Desde que se iniciaram os testes, a 1 de março e até dia 5 de abril, os laboratórios privados já foram responsáveis pela realização de 54.814 à COVID-19, dos quais 26.969 na semana que terminou no dia 5 de abril. Até este domingo, a Direção-Geral da Saúde (DGS) reportou um total de 91.794 testes realizados.
A Associação Nacional de Laboratórios de Análises Clínicas lembrou que ainda antes da declaração da pandemia por parte das autoridades de saúde mundiais se tinha disponibilizado às entidades públicas responsáveis os recursos que os seus representados possuem, em prole dos portugueses.
Numa base diária, a ANL indicou tem vindo a informar a perspetiva de capacidade para as 72 horas imediatamente posteriores de processamento de análises à COVID-19 por parte dos Laboratórios de Análises Clínicas Privados de Portugal.
Face à insuficiência de capacidade imediata de resposta no país, tal como noutras realidades europeias, os Laboratórios que compõem a ANL têm sido responsáveis pela realização de parte significativa dos testes que diariamente são efetuados em Portugal.
Os laboratórios, além de disponibilizarem a sua capacidade de produção e de rede, alocaram também serviços de apoio para a marcação e agendamento de testes, apoiando o funcionamento de Centros de Rastreio promovidos por autoridades locais numa lógica de proximidade.
Desde a primeira hora, os laboratórios privados têm assumido o serviço público em prole dos portugueses, lembrou a ANL.
A ANL referiu ainda que é fundamental cumprir as guidelines impostas pela DGS para o teste à COVID (PCR), pelo que não deverão ser criadas expetativas não sustentáveis de respostas rápidas de resultado, dado não se tratar de um simples teste de despistagem.
A ANL indicou também que de forma harmoniosa e coordenada com as autoridades públicas do País está a gerir da forma mais racional e eficiente os recursos existentes (públicos ou privados), para enfrentar a situação que vivemos.
Os laboratórios privados têm vindo a desenvolver uma resposta no terreno, junto das autoridades locais de saúde, autarquias, hospitais e cuidados primários, e por isso, referem que os portugueses poderão continuar a contar com o esforço dos laboratórios privados que diariamente tentarão testar até ao limite das suas capacidades e recursos. Espera-se um reforço de capacidade de resposta, tanto nos laboratórios privados como nos hospitais públicos.