Com mais de 47 mil pessoas infetadas, mais de 16 mil hospitalizados, mais de 2 mil e 600 em cuidados intensivos e mais de 4 mil mortes pela COVID-19, em Itália, o Ministro da Saúde, Roberto Speranza, referiu que “é necessário fazer ainda mais para conter o contágio”.
Depois dos comentários dos especialistas chineses que relataram com surpresa, que em face da grave situação, testemunharam a presença e movimentação de muitas pessoas nas ruas e em festas de confraternização, o ministro italiano referiu que é fundamental “garantir um distanciamento social eficaz para combater a propagação do vírus”, e que “o comportamento de todos é essencial para vencer a batalha”.
Assim, foram reforçadas, em toda a Itália, algumas medidas de contenção, até 25 de março, que incluem:
■ A proibição do acesso das pessoas a parques, jardins públicos e outras áreas de lazer;
■ A proibição de jogar ou brincar ao ar livre, sendo permitido realizar atividades motoras individuais nas proximidades da própria casa, desde que, em qualquer caso, respeitem a distância de pelo menos um metro entre duas pessoas;
■ Os estabelecimentos de alimentação e bebidas localizados dentro das estações ferroviárias, bem como nas áreas de serviço e reabastecimento, com exceção dos localizados ao longo das estradas, só podem vender produtos para viagem a serem consumidos fora das instalações;
■ Os estabelecimentos de alimentação e bebidas localizados em hospitais e aeroportos permanecem abertos, com a obrigação de garantir o cumprimento da distância interpessoal de pelo menos um metro, em qualquer caso;
■ Nos dias festivos e véspera desses dias, bem como naqueles que precedem ou seguem imediatamente, é proibido qualquer movimento para casas que não sejam a principal, incluindo as segundas casas usadas para férias.