Um avião com bens de saúde do centro logístico da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Dubai já aterrou no aeroporto de Al-Arish, no Egito. Os recursos médicos destinam-se a satisfazer necessidades críticas de saúde em Gaza. Aguardando a abertura da passagem de Rafah para fazer chegar a ajuda.
Medicamentos da OMS não sejam a palestinianos de Gaza
Por cada hora que estes recursos médicos permanecem no Egito mais crianças, jovens e adultos, especialmente os mais vulneráveis ou deficientes, morrerão enquanto os suprimentos médicos que podem salvar vidas estão a menos de 20 quilómetros de distância.
Os bens da OMS incluem medicamentos e outros recursos de saúde suficientes para tratar 1.200 pacientes feridos e 1.500 pacientes que sofrem de doenças cardíacas, hipertensão, diabetes e problemas respiratórios, além de suprimentos básicos de saúde essenciais para atender às necessidades de 300 mil pessoas, incluindo mulheres grávidas.
Os recursos também incluem bolsas para traumas com remédios e suprimentos suficientes para tratar 235 feridos. Com os hospitais em Gaza não funcionais ou sobrecarregados, e com a circulação restrita devido aos combates, estes meios permitirão que as pessoas feridas sejam estabilizadas e recebam cuidados imediatos e salvadores de vidas em qualquer lugar onde sejam necessários, descreve a OMS.
A OMS indica que trabalhará com as Sociedades do Crescente Vermelho Egípcio e Palestiniano para garantir o transporte e a entrega dos fornecimentos humanitários através do Egipto e para Gaza.
A OMS lambra que em 9 de outubro, o Director-Geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reuniu com o Presidente egípcio, Abdel Fattah El-Sisi, que concordou com um pedido da OMS para facilitar a entrega de produtos de saúde e outros produtos humanitários da OMS para Gaza através da passagem de Rafah.
Israel impede ajuda da OMS para Gaza
Mas, embora o lado egípcio da travessia seja acessível, o lado israelita permanece fechado.
A OMS alerta que os gravemente feridos, os doentes e os vulneráveis não podem esperar. Muitas vidas já foram perdidas. A OMS junta-se aos apelos para a abertura imediata de uma passagem humanitária através da fronteira de Rafah para Gaza, para a entrega segura de suprimentos vitais às instalações de saúde, para a entrega de combustível, água, alimentos e outros itens essenciais para a sobrevivência, e para a proteção dos profissionais de saúde, pacientes e civis.