Israel leva a cabo um ataque aéreo no Líbano, que como indicam as Forças de Defesa de Israel, estão a atacar “alvos do Hezbollah no Líbano para degradar as capacidades terroristas e a infraestrutura do Hezbollah”.
Um comunicado Forças de Defesa de Israel (IDF) referem que “durante décadas, o Hezbollah armou casas de civis, cavou túneis por abaixo delas e usou civis como escudos humanos, transformando o sul do Líbano em uma zona de guerra.”
Uma operação que Israel justifica referindo que “as IDF estão a operar para levar segurança ao norte de Israel, a fim de permitir o retorno dos moradores às suas casas e atingir os objetivos da guerra.”
As atuais operações vêm no seguimento de um ataque cibernético a dispositivos eletrónicos no Líbano que fez dezenas de mortos e centenas de feridos, sobretudo entre militantes do grupo Hezbollah.
Um ataque cibernético que foi atribuído a Israel e que está a levar à explosão de diversos tipos de dispositivos que usam batarias de lítio, sobretudo pagers usados por membros do grupo Hezbollah.
O bombardeamento ao Líbano decorre depois de Alto-Comissário da União Europeia, Josep Borrell condenar o ataque pela explosão de dispositivos eletrónicos e referir que “o método indiscriminado usado é inaceitável devido aos inevitáveis e pesados danos colaterais entre civis, e as consequências mais amplas para toda a população, incluindo medo e terror, e o colapso de hospitais.”
Alto-Comissário da União Europeia referiu que “o risco de escalada militar, com consequências devastadoras para toda a região, exige uma mobilização urgente. A União Europeia continuará a fazer o máximo para apoiar as vozes da paz e da razão.”