Bombardeamentos e ataques israelitas bem como atividades de confronto com grupos de palestinianos armados continuam a ser relatados na Faixa de Gaza.
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde de Gaza indicam que nas últimas 24 horas mais 153 palestinianos foram 153 mortos e mais 60 feridos.
Os números relatados com base em informações hospitalares podem ser maiores dado que diversos corpos de palestinianos continuam debaixo dos escombros e nas estradas, dado que as equipas de ambulância de socorro e defesa civil não conseguem recolhe-las.
Assim, a intervenção israelita, desde 7 de outubro de 2023, já fez pelo menos 33.360 vítimas mortais palestinianas e pelo menos 75.993 feridos palestinianos.
A situação em toda a Faixa de Gaza é de catástrofe humanitária grave, onde a fome é estrema e as doenças se disseminam a grande velocidade.
Mais de um milhão e duzentos mil palestinianos foram deslocados para sul, para Rafah, onde estão amontoados numa situação extremamente difícil, sem alimentação, abrigo e sem quaisquer condições de cuidados de saúde.
Para Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, afirmou: “Esta vitória exige a entrada em Rafah e a eliminação dos batalhões terroristas de lá. Isso vai acontecer – há uma data.”
Governos e organizações internacionais, com destaque para os EUA e a União Europeia, que fizeram saber a Israel de não deve atacar Rafah dado a concentração de palestinianos deslocados forçados por Israel e que pode levar a um desastre em número de vítimas civis.
Mas Netanyahu afirmou: “Trabalhamos constantemente para alcançar os nossos objetivos, em primeiro lugar, a libertação de todos os nossos reféns e alcançar uma vitória completa sobre o Hamas”. Sendo que o Hamas continua a manter, desde 7 de outubro de 2023, 133 reféns dos 253 iniciais, depois de acordo de cessar-fogo que permitiu a libertação de muitos dos reféns.