“Até ao lavar dos cestos é vindima” um ditado que pode ter tradução em “até ao último dia da campanha eleitoral pode-se conquistar mais um voto que levará à vitória”. Todos os protagonistas dos partidos políticos candidatos às eleições aplicam o ditado, como é o caso da Iniciativa Liberal.
O núcleo de Santarém do Iniciativa Liberal pretende já na reta final da campanha eleitoral, alertar os seus cocidadãos para o equívoco do voto útil – sobejamente destacado pelos partidos instalados – e acredita que no dia 10 de março vai eleger um candidato pela Iniciativa Liberal na região, tanto mais que foi o único partido que circulou pelos 21 municípios do distrito, mesmo que Rui Rocha, líder do partido, só tenha estado em Alpiarça e Almeirim.
O núcleo de Santarém da IL critica o conceito de “voto (in)útil”, argumentando que é uma falácia da democracia e que impede uma escolha informada por parte dos eleitores, sendo constantemente acenado a falta de estabilidade. Contudo, em contraponto, a Iniciativa Liberal defende uma representação multipartidária e multigeracional no governo para promover mais reflexão, diálogo e cedência política, nomeadamente para preparar um “Portugal com Futuro” para as próximas gerações. Com 12 caminhos estruturantes que atravessam os pilares da economia, justiça, saúde, educação, habitação, agricultura, ambiente, segurança, cultura e sociedade, o programa visa combater o status quo e reformar um Estado pesado e, consequentemente, ineficaz nos seus problemas centrais.
Afonso Claudino das Neves, coordenador do Núcleo do Distrito de Santarém pela Iniciativa Liberal, ao lado do cabeça de lista João Seilá, salienta que “entre 2011 e 2021, a nossa região perdeu mais de 28 mil habitantes, fruto do envelhecimento do país, mas também, pela desertificação que assola o nosso distrito. Precisamos de mais gerações a fazerem parte do Governo, sob pena do Futuro dos jovens, do empreendedorismo e até do rejuvenescimento do país ser colocado em causa”
A Iniciativa Liberal lamenta a lista de repetentes dos candidatos de Santarém por outros partidos e, mais ainda, a sua falta de orientação para a sustentabilidade social, ambiental e económica, cheia de descrença – facto asseverado pelo candidato da AD sobre as ‘falsas alterações climáticas’. Afonso Claudino das Neves reforça ainda que “Isto é estar totalmente desfasado da realidade e os nossos agricultores são bastante impactados por estas alterações que acontecem à escala mundial. Tudo isto leva a crer que, para todos eles, está tudo bem. Mas não. Não está e queremos fazer parte da mudança, com novas visões e gerações no Parlamento, com a Iniciativa Liberal a fazer parte dela”.
O núcleo de Santarém da IL acrescenta ainda que as camadas e burocracias que se foram acrescentando ao longo dos governos e democracia – na esmagadora maioria por mero caciquismo – são verdadeiras barreiras à evolução do país, do empreendedorismo, da habitação e, acima de tudo, na projeção de uma vida em Portugal.
O partido reforça que o país e o distrito de Santarém estão num momento decisivo e o Iniciativa Liberal é a resposta para fazer parte do Governo. Todos os pilares básicos do país estão a ruir, a educação foi impactada por geringonças geográficas e contas complexas ‘de sumir’ em vez de somar, destruindo uma classe que, noutros tempos, era uma das profissões de eleição dos mais novos. Esta problemática atingiu, como se prévia, até a Agricultura, um setor particularmente caro à região e a todos nós: a alimentação.
“O Governo em modo geringonça e depois, a solo, deu origem a um país ‘Frankenstein’, um filme de terror em que as peças, apesar de já não fazerem sentido, são cozidas a custo, só para manter à tona um sistema que destruiu o mais básico como a saúde, habitação, educação e, agora, também está a ferir o acesso à nossa alimentação!”, assinala Afonso Claudino das Neves.
A ambição do Iniciativa Liberal para Portugal é o mesmo nível de prosperidade que outros países encontraram porque adotaram políticas mais liberais que passam, necessariamente, por uma menor carga fiscal e a maior redução de impostos “de sempre”, com especial foco nos profissionais liberais e os trabalhadores independentes que são e farão parte da próxima geração de fazedores e empreendedores do país. Para a dignidade da vida dos portugueses e escalabitanos, o Iniciativa Liberal propõe aumentar imediatamente o salário líquido e aponta o objetivo de atingir os 1.500 euros líquidos, até 2028, para o salário médio nacional. Na Segurança Social, a proposta é reformar o sistema de pensões, baseando-o no “princípio da valorização da poupança individual” e aplicação das melhores práticas de sistemas de pensões europeus.