A Comissão Europeia publicou mapas precisos dos estragos causados pelo terramoto catastrófico que atingiu o centro da Itália no dia 24 de agosto. Os mapas foram produzidos pelo Serviço de Gestão de Emergência (EMS, na sigla inglesa) do sistema Copernicus, a pedido das autoridades italianas para apoiar uma avaliação preliminar dos estragos.
O EMS do sistema Copernicus é um serviço europeu de mapeamento operacional destinado a fornecer às autoridades de proteção civil e às agências de ajuda humanitária informações em contextos de emergência, como desastres naturais, desastres provocados pelo homem, e referentes a conflitos humanitários.
O Centro Comum de Investigação (JRC, na sigla inglesa), da Comissão Europeia, é responsável pela coordenação técnica do EMS, sendo este serviço ativado quando ocorre uma emergência e a pedido das autoridades locais.
Na sequência do pedido feito pela Proteção Civil italiana, o EMS foi ativado algumas horas após o terramoto e os primeiros mapas ficaram disponíveis em menos de 24 horas. Um conjunto mais alargado de mapas foram produzidos nos dias seguintes possibilitando identificar com precisão as zonas afetadas.
Cerca de 300 pessoas morreram e centenas ficaram feridas em consequência do terremoto de magnitude 6,0 que atingiu, na madrugada de quarta-feira, 24 de agosto uma região de Itália a 100 km a nordeste de Roma. As áreas mais atingidas foram Amatrice, Accumoli, Arquata del Tronto e Pescara del Tronto.
As localidades mais afetadas foram as primeiras a serem mapeadas com imagens de satélite no mesmo dia do desastre. No dia seguinte foram adquiridas imagens aéreas mais detalhadas para avaliação das áreas atingidas, com resolução espacial de 10 cm.
Depois da catástrofe foram produzidos mais de 50 mapas que ilustram as áreas mais afetadas e fornecem estatísticas básicas sobre o grau de estragos em edifícios e infraestruturas. Além da Proteção Civil italiana, os mapas têm sido usados por vários órgãos de comunicação noticiosa para informar sobre a extensão dos prejuízos.