O Instituto Nacional de Farmácia e Nutrição da Hungria aprova vacina Sputnik V. A vacina contra a COVID-19 desenvolvida na Rússia foi aprovada com base nos resultados dos testes clínicos realizados na Rússia e numa avaliação abrangente da vacina por especialistas na Hungria.
Com esta autorização de uso de emergência a Hungria torna-se no primeiro país da União Europeia a autorizar o uso da Sputnik V, depois de outros países como a Argélia, Argentina, Bolívia, Sérvia, Palestina, Venezuela, Paraguai e Turquemenistão, para além da Rússia e da Bielorrússia.
Dados divulgados pelo Russian Direct Investment Fund indicam que a vacina Sputnik V apresenta as seguintes características:
■ Uma eficácia superior a 90%, com proteção total contra casos graves de COVID-19;
■ A vacina é baseada em uma plataforma comprovada e bem estudada baseada em adenovírus humanos, que causam a constipação comum e existem há milhares de anos;
■ A Sputnik V usa dois vetores diferentes para as duas injeções de vacinação, proporcionando imunidade com uma duração mais longa do que as vacinas que usam o mesmo mecanismo de aplicação para ambas as injeções;
■ A segurança, eficácia e ausência de efeitos negativos de longo prazo das vacinas baseadas em adenovírus foram comprovadas por mais de 250 estudos clínicos ao longo de duas décadas;
■ Mais de 1,5 milhão de pessoas já foram vacinadas com a Sputnik V;
■ Os cientistas da vacina Sputnik V estão a trabalhar em colaboração com os cientistas da AstraZeneca num ensaio clínico conjunto para melhorar a eficácia da vacina da AstraZeneca;
■ Não se verificaram alergias fortes causadas pela toma da Sputnik V;
■ A temperatura de armazenamento da Sputnik V é de 2 a 8 C. Isto que significa que pode ser armazenada num frigorifico convencional sem necessidade de investir em infraestruturas adicionais de frio;
■ O preço da Sputnik V é inferior a 8,3 euros por dose, o que a torna bastante acessível em todo o mundo.