A Huawei manifestou-se surpreendida e desapontada ao conhecer das condições que implicam o seu afastamento com a participação de equipamentos pelas operadoras nos leilões de 3,5 GHz e 2,3 GHz, divulgados pela Autoridade Sueca de Correios e Telecomunicações.
Assim, a Suécia proíbe que equipamentos das marcas chinesas Huawei, mas também ZTE, façam parte da rede de telecomunicações 5G. A justificação é a segurança nacional. A Suécia vai mais longe e impõe que os equipamentos já existentes na rede têm de ser retirados.
Huawei lembra que é “uma empresa comercial privada 100% controlada pelos seus funcionários”, e que “não há qualquer base factual para apoiar as alegações de que a Huawei representa qualquer ameaça à segurança”. E afirma: “Consideramos a exclusão da Huawei simplesmente baseada numa presunção infundada, injusta e inaceitável”.
A empresa chinesa esclarece: “Durante os nossos 20 anos de operação na Suécia, assim como em mais de três décadas em mais de 170 países e regiões em todo o mundo, mantivemos um histórico comprovado da inexistência de segurança importante”.
A Huawei afirma ainda que “é um contribuidor importante, ao invés de uma ameaça, para as TIC suecas. A Huawei nunca causou o menor vestígio de ameaça à segurança cibernética sueca e nunca o faremos”.
Com a decisão Sueca de “exclusão da Huawei não tornará as redes 5G suecas mais seguras. Em vez disso, a competição e a inovação serão severamente prejudicadas”, refere a empresa chinesa.
Face à situação criada “iremos avaliar cuidadosamente o impacto imposto pela decisão da PTS. Enquanto isso, esperamos que o governo sueco reavalie a decisão dentro do espírito de mercado justo e aberto que sempre defendeu. Exploraremos as possibilidades de comunicação adicional com as autoridades relevantes e permaneceremos comprometidos em servir os clientes e contribuir com a sociedade local”, concluiu a Huawei.