O Ministério da Saúde de Gaza emitiu um pedido de socorro urgente a todos os proprietários de postos de gasolina e a todos os que tenham gasóleo para contactarem imediatamente o Ministério da Saúde através do seu número gratuito (103), a fim de salvar as vidas dos feridos e dos doentes
Os serviços do único Hospital Oncológico na Faixa de Gaza, o Hospital da Amizade Turca, irá parar por falta de combustível, e dentro de 48 horas, no máximo, todos os pacientes oncológicos na Faixa de Gaza vão ficar sem cuidados médicos, referiu o médico Sobhi skik, diretor geral do Hospital.
As autoridades de saúde fazem “um pedido de socorro urgente a todos os proprietários de postos de combustíveis e a todos os que tenham gasóleo para contactarem imediatamente o Ministério da Saúde através do seu número gratuito (103), para salvar as vidas dos feridos e dos doentes”.
Partes do hospital europeu de Gaza e do hospital de campanha dos Emirados foram danificadas como resultado das forças israelenses terem como alvo a entrada do hospital na estrada Salah al-Din.
O Ministério da Saúde de Gaza divulgou que os ataques israelitas na Faixa de Gaza destruíram grandes bairros residenciais e mataram famílias palestinas inteiras, e faz um apelo: “O governo israelita e o seu exército estão a cometer limpeza étnica e devem ser impedidos imediatamente”.
Dados do Ministério da Saúde apontam que as forças israelitas já causaram mais de 2.778 mortos e 9.938 feridos, incluindo a morte de 371 famílias, de palestinianos em Gaza.
Sendo que as autoridades registaram cerca de 1.200 relatos de pessoas desaparecidas sob os escombros de casas, incluindo cerca de 500 relatos de crianças desaparecidas, havendo a esperança que algumas delas ainda estejam vivas
Os responsáveis da saúde apelam “à comunidade internacional para que intervenha urgentemente para enviar equipas de socorro médico e equipamento para ajudar a limpar os enormes escombros e salvar as vidas que podem ser salvas”.
O Vice-Diretor Geral de Cuidados Primários para Saúde Pública, Rami Al-abadle, referiu: “Tememos o surgimento de epidemias graves devido às repercussões da escalada da agressão israelense na Faixa de Gaza”.