Helder Oliveira, acompanhado pelo navegador Pedro Pires de Lima, conquistou o terceiro lugar da classificação auto, no final da Baja TT do Pinhal, a primeira prova do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno de 2018. O piloto de Barcelos, aos comandos de um Mini Paceman, preparado pela equipa Cattiva Sport, terminou os dois sectores com uma curta diferença de 3m05s80’ para o segundo classificado.
Depois da prova do dia 16 de março menos positiva em que se classificou em sétimo lugar, Helder Oliveira conseguiu na segunda etapa da Baja TT do Pinhal mostrar andamento e a consistência com o projeto que preparou para Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno de 2018 em conjunto com a Cattiva Sport.
Mesmo partindo em sétimo lugar, o piloto de Barcelos protagonizou uma excelente recuperação ao conseguir superar quatro posições e alcançar, ainda no troço da manhã, o terceiro lugar da corrida, posto que manteve até ao final.
Helder Oliveira revelou-se bastante satisfeito com o trabalho desenvolvido e por alcançar um lugar de pódio na prova de abertura da época do CNTT, e referiu: “Depois de todo o stress que tivemos, hoje de manhã conseguimos partir mais calmos. Optámos por imprimir um ritmo forte logo desde o início para tentar recuperar posições. Ao km 20 tivemos um problema com o desembaciador, que deixou de funcionar, e perdemos algum tempo até que resolvemos fazer reset ao carro e as coisas voltaram ao normal. Ainda assim, fizemos tudo bem até ao fim e concluímos a parte da manhã em terceiro lugar.”
O piloto acrescentou: “Na partida para a tarde a distância para os dois primeiros classificados era grande e então decidimos por rolar sem correr riscos. A certa altura apanhamos o Pedro Ferreira e ainda forçamos o andamento, mas ele reagiu e preferimos segurar a terceira posição. Um lugar de pódio é uma excelente forma de começar o campeonato e por isso estamos contentes.”
No dia anterior Helder Oliveira, considerou que tinha sido injustiçado, e referiu: “A verdade desportiva foi colocada em causa”, e explicou: “A determinada altura no prólogo fui obrigado a parar quase dois minutos. Estava um concorrente parado na pista e outro a tentar tirá-lo e só quando desistiram é que nós podemos arrancar. Depois, inexplicavelmente a organização da corrida colocou-nos a partir do 19º lugar para o troço da tarde, atrás de pilotos que inclusivamente já tinha ultrapassado no prólogo”.
“Apesar de ter pedido para partir na frente para o troço da tarde, a organização acabou por me dar novamente esta ordem de partida. Com esta situação acabei por perder imenso tempo no SS1. Por todos estes motivos considero que a verdade desportiva está em causa nesta prova”, indicou o piloto, ao terminar em sétimo lugar.
O Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno prossegue em Abril. Nos dias 7 e 8 os pilotos rumam ao Algarve onde se vai disputar a Baja TT de Loulé.