Depois do anúncio de algumas grandes empresas mundiais que não iriam estar presentes na Web Summit deste ano, em Lisboa, na sequência da posição de Paddy Cosgrave, CEO da empresa que administra a Web Summit, sobre o conflito entre Israel e o Hamas, que exprimiu na rede social X, o Governo anuncia o apoio à conferência.
Em comunicado, é indicado que “o ministro da Economia e do Mar encetou, na passada semana, um conjunto de diligências com os diferentes ‘stakeholders’ do evento, para avaliar a situação e assegurar que continuam a existir as condições necessárias para a edição de 2023” da Web Summit.
O comunicado refere que “as informações recolhidas até ao momento”, dos contactos efetuados “dão garantias ao Governo de que o Web Summit, que se reveste de enorme importância para o País, tem condições para decorrer com normalidade.”
O Ministério da Economia refere que para “além do forte impacto na economia local”, a Web Summit desempenha “um papel fundamental no contexto da inovação e do desenvolvimento tecnológico do país, e na respetiva transformação digital da economia portuguesa”.
A edição de 2023, “como todas as outras, terá como principal foco o universo das startups, a quem o evento traz oportunidades únicas de desenvolvimento e aprendizagem”.
Assim, o Governo indica que se mantém “empenhado na realização do evento, nesta e nas próximas edições, e tudo fará para que a iniciativa decorra como o previsto, em particular na mobilização das startups, cujo trabalho é fundamental para dar resposta aos desafios do futuro.”