Um programa de compras de munições para entrega à Ucrânia que está a ser conduzido pela Chéquia e que tem a colaboração da Dinamarca e os Países Baixos é aberto a contribuições de outros países.
O Governo português decidiu atribuir ao programa de compra de munições para a Ucrânia 100 milhões de euros. Uma atribuição de verba que justifica com a necessidade da Ucrânia defender a “soberania e a integridade territorial” do país, “de acordo com as fronteiras reconhecidas internacionalmente, e em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o demais direito internacional aplicável, bem como de defender, promover e respeitar os direitos humanos, as liberdades fundamentais e os princípios democráticos”.
De acordo com o Ministério da Defesa Nacional (MDN) o programa de aquisição de munições pretende entregar rapidamente a maior quantidade possível de munições de diversos calibres, em particular de 155mm.
“A utilização destas munições no campo de batalha atingiu níveis extremamente elevados, que tornam vital e urgente para a Ucrânia obter munições adicionais para responder aos ataques continuados e mais intensos da Rússia”, refere o MDN.
O apoio agora decido pelo Governo acresce ao apoio militar que a Defesa Nacional vem dando à Ucrânia desde a primeira hora da invasão pela Rússia, de que se destaca:
■ Um conjunto de carros de combate Leopard 2A6;
■ Mais de 40 blindados de transporte de pessoal M113 e versões medicalizadas destas viaturas;
■ Munições de artilharia e munições ligeiras;
■ Obuses e diverso armamento;
■ Embarcações de alta velocidade e sistemas aéreos não tripulados;
■ Material médico e sanitário, bem como material de comunicações;
■ Geradores para produção de energia elétrica;
■ Vestuário, fardamento e equipamento individual de combate; etc.