O relato diário do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla inglesa) descreve que a partir do dia 14 de novembro, apenas um dos hospitais na cidade de Gaza e no norte de Gaza ainda poderá estar a funcionar mas a um nível mínimo, apenas para as pessoas que se encontram dentro do hospital; todos os outros cessaram os cuidados de saúde devido à falta de energia, consumíveis médicos, oxigénio, alimentos e água. Uma situação agravada por bombardeamentos e combates nas suas proximidades.
O Hospital Al Ahli, na cidade de Gaza, acomoda atualmente mais de 500 pacientes e é supostamente a única instalação médica capaz ainda de prestar alguns cuidados de saúde. No entanto, também enfrenta escassez e desafios crescentes.
Quarenta pacientes morreram no hospital de Shifa em 14 de novembro, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. O hospital relatou preparativos para uma vala comum dentro do complexo para enterrar 180 corpos de pacientes, que não podem ser evacuados devido aos intensos combates.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a partir de 14 de novembro, mais de metade dos hospitais em Gaza, 22 dos 36, não funcionavam devido à falta de combustível, danos, ataques e insegurança.
Os hospitais e o pessoal médico são especificamente protegidos pelo Direito Internacional Humanitário e todas as partes no conflito devem garantir a sua proteção. Os hospitais não devem ser usados para proteger objetivos militares de ataques. Qualquer operação militar em torno ou dentro de hospitais deve tomar medidas para poupar e proteger os pacientes, o pessoal médico e outros civis. Todas as precauções possíveis devem ser tomadas, incluindo avisos eficazes, que considerem a capacidade dos pacientes, do pessoal médico e de outros civis para evacuarem com segurança. A OMS alertou que a evacuação dos hospitais no norte, tal como exigido pelos militares israelitas, seria uma “sentença de morte” para alguns pacientes, porque os hospitais operacionais no sul não podem admitir mais pacientes.
Em 14 de novembro, a UNRWA informou que, em 48 horas, as empresas de telecomunicações deverão ficar sem combustível para operar centros de dados e locais de ligação. Em algumas áreas, elas já teriam fechado. As empresas têm dependido de geradores movidos a combustível desde o apagão de Gaza, em 11 de outubro.
Embora 91 camiões que transportavam ajuda humanitária tenham chegado do Egito em 14 de novembro, a distribuição de mantimentos a abrigos, clínicas e outros beneficiários foi em grande parte interrompida devido à falta de combustível. As autoridades israelitas indicaram que, no dia 15 de novembro, permitiriam a entrada em Gaza de uma quantidade limitada de combustível, a ser utilizada exclusivamente para movimentar camiões para a distribuição da ajuda humanitária recebida. Isto representa uma fração das necessidades de combustível para operações humanitárias. Entretanto, a entrada de combustível para qualquer outro uso, incluindo o funcionamento de geradores em hospitais e em instalações de água e saneamento, continua proibida. Esta será a primeira vez desde 7 de outubro que será permitida a entrada de combustível em Gaza.
Centenas de milhares de pessoas que não querem ou não podem deslocar-se para o sul permanecem no norte no meio de intensas hostilidades. Elas estão a lutar para garantir a quantidade mínima de água e alimentos para sobreviver. O consumo de água proveniente de fontes inseguras levanta sérias preocupações sobre a desidratação e doenças transmitidas pela água. O Programa Alimentar Mundial (PAM) expressou preocupação com a desnutrição e a fome.
Na Cisjordânia, as forças israelitas dispararam e mataram oito palestinianos nas últimas 24 horas, elevando o número de vítimas mortais entre os palestinianos desde 7 de outubro para 182, incluindo 46 crianças.
Até 14 de novembro, os Estados-Membros desembolsaram 132,1 milhões de dólares contra o Apelo Rápido feito pela ONU e pelos seus parceiros para implementar o seu plano de resposta em apoio a 2,2 milhões de pessoas na Faixa de Gaza e 500.000 na Cisjordânia. Isto constitui cerca de 11% dos 1,2 mil milhões de dólares solicitados. Além disso, foram prometidos 335 milhões de dólares.
Hostilidades e vítimas na Faixa de Gaza
Durante a noite de 13 para 14 de novembro, continuaram os confrontos entre as forças israelitas e os grupos armados palestinianos (do Hamas) dentro e ao redor da cidade de Gaza, bem como em várias áreas na província de Gaza Norte e em Khan Younis (no sul). Os ataques intensos das forças israelitas também continuam no sul e as incursões terrestres parecem continuar na área a sudeste de Khan Yunis. As tropas terrestres israelitas mantiveram a separação efetiva entre o norte e o sul, com exceção do “corredor” para o sul.
Os ataques mortais incluíram os seguintes: Em 13 de novembro, por volta das 23h00, ataques aéreos israelitas atingiram e destruíram 12 casas perto do clube desportivo de serviços Jabalia (no norte), matando 31 palestinianos e ferindo outros. Na manhã seguinte, por volta das 5h30, ataques aéreos insraelitas teriam atingido dois edifícios em Khan Yunis (no sul), matando 13 palestinianos e ferindo outros 20.
No dia 14 de novembro, pelo quarto dia consecutivo, após o colapso dos serviços e comunicações nos hospitais do norte, o Ministério da Saúde de Gaza não atualizou os números de vítimas. O número de vítimas mortais de palestinianos em Gaza relatado até às 14h00 de 10 de novembro (última atualização fornecida) era de 11.078, dos quais 4.506 seriam crianças e 3.027 mulheres. Cerca de 2.700 outras pessoas, incluindo cerca de 1.500 crianças, foram dadas como desaparecidas e podem estar presas ou mortas sob os escombros, aguardando resgate ou recuperação. Outros 27.490 palestinianos teriam ficado feridos.
As operações terrestres ativas no coração da cidade de Gaza e perto dos hospitais, juntamente com a falta de combustível, interromperam o movimento das equipas de resgate e das ambulâncias nessas áreas. Vários apelos feitos por famílias e familiares retidos debaixo dos edifícios atingidos, incluindo as suas próprias casas, ficaram sem resposta. De acordo com a Sociedade do Crescente Vermelho Palestiniano (PRCS), centenas de chamadas foram recebidas no número de emergência da PRCS de palestinianos sitiados na cidade de Gaza, solicitando urgentemente ambulâncias para os feridos, evacuação para famílias presas e assistência para os que estão sob os escombros. Muitos destes pedidos de ajuda ficaram sem resposta devido à falta de combustível e à insegurança.
Nas últimas 24 horas, dois soldados israelitas terão sido mortos em Gaza, elevando para 51 o número total de soldados mortos desde o início das operações terrestres, segundo fontes oficiais israelitas.
Deslocação da população na Faixa de Gaza
No dia 14 de novembro, pelo décimo segundo dia consecutivo, os militares israelitas – que instaram e exerceram pressão sobre os residentes do norte para saírem em direção ao sul – abriram um “corredor” ao longo da principal artéria de tráfego, Salah Ad Deen Road, entre as 9h00 e 16:00. A equipa de monitorização do OCHA estima que cerca de 5.000 deslocaram-se no dia 14 de novembro, significativamente menos do que nos dias anteriores.
Numerosos relatórios indicam que as forças israelitas têm levado a cabo detenções entre deslocados internos que fogem pelo corredor, juntamente com alegações de espancamento, despojamento e outras formas de violência. Em 14 de novembro, os deslocados internos relataram que o exército israelita tinha estabelecido um posto de controlo sem pessoal onde as pessoas são orientadas à distância para passarem por dois contentores, onde se pensa estar instalado um sistema de vigilância. As pessoas são supostamente obrigadas a mostrar suas identidades e passar pelo que parece ser uma varredura de reconhecimento facial.
Nas últimas 24 horas, os deslocados internos que permaneceram fora dos abrigos superlotados no sul foram afetados por chuvas intermitentes e inundações relacionadas, que danificaram ou destruíram tendas improvisadas onde viviam. Juntamente com as temperaturas mais baixas, isto expõe as pessoas a um risco crescente de doenças.
Estima-se que mais de 1,5 milhões de pessoas em Gaza estejam deslocadas internamente, incluindo cerca de 787 mil deslocados internos que estão em pelo menos 154 abrigos da UNRWA. Os abrigos da UNRWA estão a acomodar muito mais pessoas do que a capacidade pretendida. A sobrelotação está a conduzir à propagação de doenças, incluindo doenças respiratórias agudas e diarreia, suscitando preocupações ambientais e de saúde e limitando a capacidade da Agência de prestar serviços eficazes e atempados.
Acesso Humanitário na Faixa de Gaza
Um total de 91 camiões, transportando alimentos, medicamentos, artigos de saúde, água engarrafada, cobertores, tendas e produtos de higiene, atravessaram do Egito para Gaza no dia 14 de novembro, a partir das 18h00. Isto eleva o número de camiões que entraram em Gaza desde 21 de outubro para 1.187, o que representa uma fração das necessidades.
Em 13 de novembro, a fronteira egípcia foi aberta para a evacuação de cerca de 600 cidadãos estrangeiros e com dupla cidadania, e quatro feridos. Entre 2 e 13 de Novembro, cerca de 135 feridos foram levados para cuidados médicos no Egipto.
A passagem Kerem Shalom com Israel, que antes das hostilidades era o principal ponto de entrada de mercadorias, permanece fechada. De acordo com relatos dos meios de comunicação social, as autoridades israelitas rejeitaram os pedidos dos Estados-Membros para operar esta passagem para acelerar a entrada de ajuda humanitária.
Eletricidade na Faixa de Gaza
Desde 11 de outubro, a Faixa de Gaza está sob um apagão de eletricidade, depois de as autoridades israelitas terem cortado o fornecimento de eletricidade e terem esgotado as reservas de combustível para a única central elétrica de Gaza. A entrada de combustível, que é desesperadamente necessário para operar geradores de eletricidade que acionam equipamentos para salvar vidas.
Cuidados de saúde, incluindo ataques na Faixa de Gaza
A situação dos hospitais no norte continua grave. Apenas um dos hospitais está supostamente a funcionar. Os combates intensos continuam em torno dos hospitais Shifa e Al Quds.
Segundo a OMS, em 14 de novembro, mais de metade dos hospitais em Gaza, 22 dos 36, não funcionavam devido à falta de combustível, danos, ataques e insegurança. Os 14 hospitais no sul que permanecem abertos mal têm suprimentos suficientes para sustentar cirurgias críticas e que salvam vidas e fornecer cuidados de internamento, incluindo cuidados intensivos
Em 14 de novembro, um corte de energia afetou o Hospital Al Amal em Khan Younis, no sul, na sequência de uma falha no seu único gerador, segundo o PRCS. Isto colocou 90 pacientes em risco, incluindo 25 em estado crítico. Além disso, 9.000 deslocados internos procuram refúgio no hospital e nas instalações do PRCS.
Em 14 de novembro, o Diretor de Enfermagem do Hospital Europeu de Gaza foi citado num meio de comunicação social como tendo afirmado que o hospital tinha ficado sem água. Isto afetaria mais de 400 pacientes e milhares de deslocados internos abrigados nas instalações.
Em 14 de novembro, os Médicos Sem Fronteiras relataram que tinham sido disparados munições reais contra uma das suas três instalações (perto do Hospital Shifa), onde mais de 100 pessoas, incluindo funcionários e suas famílias, se tinham refugiado.
Os militares israelitas alegaram repetidamente que grupos armados palestinianos operam um complexo militar dentro e debaixo do hospital Shifa. A administração do hospital e o Ministério da Saúde palestiniano negaram veementemente estas alegações e apelaram a uma investigação independente.
Operações terrestres ativas no coração da cidade de Gaza e perto dos hospitais na província de Gaza Norte interromperam o movimento de equipas de resgate e ambulâncias nessas áreas. De acordo com o PRCS, centenas de chamadas foram recebidas num número de emergência de palestinianos na cidade de Gaza, solicitando urgentemente ambulâncias para os feridos, evacuação para famílias presas e assistência para aqueles presos sob os escombros.
A UNRWA continuou a prestar cuidados de saúde aos deslocados internos em abrigos através de 124 equipas médicas destacadas para os abrigos. No entanto, as reservas de combustível dos centros de saúde podem ter-se esgotado hoje. As operações da UNRWA dependerão inteiramente da energia solar, que se destina apenas a um funcionamento mínimo. A funcionalidade da energia solar não é garantida, pois qualquer mau funcionamento ou falha da bateria pode causar a paragem completa de toda a operação.
Água e saneamento na Faixa de Gaza
Devido à falta de combustível, em 14 de novembro, os serviços de remoção de resíduos sólidos da UNRWA começaram a encerrar, representando um risco ambiental, com cerca de 400 toneladas de lixo por dia acumuladas em campos sobrelotados e abrigos para deslocados internos.
Devido à falta de combustível, as estações públicas de bombagem de esgotos, 60 poços de água no sul, as duas principais estações de dessalinização em Rafah e na Área Média, as duas principais bombas de esgotos no sul e a estação de tratamento de águas residuais de Rafah cessaram todas as operações. Juntamente com a paralisação das obras de saneamento municipal, isto representa uma grave ameaça à saúde pública, aumentando o risco de contaminação da água e o surto de doenças.
No norte de Gaza, a central de dessalinização de água e o gasoduto israelita não funcionam. Não tem havido distribuição de água engarrafada entre os deslocados internos alojados em abrigos há mais de uma semana, levantando graves preocupações sobre a desidratação e doenças transmitidas pela água devido ao consumo de água de fontes inseguras.
Segurança Alimentar na Faixa de Gaza
A falta de alimentos no norte de Gaza é uma preocupação crescente. Desde 7 de novembro que não existem padarias em atividade, devido à falta de combustível, água e farinha de trigo e a danos estruturais. A farinha de trigo não está mais disponível no mercado. Os parceiros de segurança alimentar não conseguiram prestar assistência no norte, uma vez que o acesso foi em grande parte cortado. Há indicações de mecanismos de resposta negativos devido à escassez de alimentos, incluindo saltar ou reduzir refeições e utilizar métodos inseguros e pouco saudáveis para fazer fogo. As pessoas estão recorrendo a uma alimentação não convencional, como consumir combinações de cebola crua e beringela crua.
Hostilidades e vítimas em Israel
O disparo indiscriminado de foguetes por grupos armados palestinianos contra centros populacionais israelitas continuou nas últimas 24 horas, sem registo de vítimas mortais. No total, mais de 1.200 israelitas e cidadãos estrangeiros foram mortos em Israel, segundo as autoridades israelitas citadas pelos meios de comunicação social, a grande maioria em 7 de outubro. Até 10 de novembro, foram divulgados os nomes de 1.162 vítimas mortais em Israel, incluindo 845 civis e agentes da polícia. Daqueles cujas idades foram fornecidas, 33 são crianças.
Em 14 de novembro, fontes israelitas confirmaram que um dos soldados capturados tinha sido morto. O Hamas alegou que estava entre os 57 reféns mortos por ataques aéreos israelitas. Segundo as autoridades israelitas, 238 pessoas estão mantidas em cativeiro em Gaza, incluindo israelitas e cidadãos estrangeiros. De acordo com alguns relatos dos media, cerca de 30 dos reféns são crianças. Até agora, quatro reféns civis foram libertados pelo Hamas e uma mulher soldado israelita foi resgatada pelas forças israelitas. Em 13 de novembro, a Coordenadora Humanitária Lynn Hastings renovou o seu apelo à libertação dos reféns.
Violência e vítimas na Cisjordânia
As forças israelitas atiraram e mataram oito palestinianos, entre a noite de 13 de novembro e o meio-dia de 14 de novembro. O incidente mais mortal, que durou várias horas, ocorreu no Campo de Refugiados de Tulkarm e resultou na morte de sete palestinianos. A operação envolveu confrontos armados com palestinianos e ataques aéreos, resultando em extensas infraestruturas e danos residenciais. Segundo fontes médicas, durante a operação, as forças israelitas impediram o trabalho dos paramédicos. Outro palestiniano foi morto depois de tentar esfaquear um soldado israelita posicionado na rotatória de Beit Einun, a leste da cidade de Hebron.
Desde 7 de Outubro, 182 palestinianos, incluindo 46 crianças, foram mortos pelas forças israelitas; e outros oito, incluindo uma criança, foram mortos por colonos israelitas na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental. Três israelitas foram mortos em ataques de palestinianos.
O número de palestinianos mortos na Cisjordânia desde 7 de outubro representa 42% de todas as mortes palestinianas na Cisjordânia em 2023, no total de 426. Cerca de 65% das mortes desde 7 de outubro ocorreram durante confrontos que se seguiram às operações de busca e detenção israelitas, principalmente nas províncias de Jenin e Tulkarm. Cerca de 26% ocorreram no contexto de manifestações de solidariedade com Gaza; dois por cento foram mortos em ataques de colonos contra palestinianos, um por cento durante demolições punitivas e os restantes seis por cento foram mortos enquanto atacavam ou alegadamente atacaram forças ou colonos israelitas.
Desde 7 de outubro, as forças israelitas feriram 2.650 palestinianos, incluindo pelo menos 278 crianças, mais de metade dos quais no contexto de manifestações. Outros 74 palestinianos foram feridos pelos colonos. Cerca de 33% desses ferimentos foram causados por munições reais.
Nas últimas 24 horas, o OCHA verificou quatro ataques de colonos. Em dois destes incidentes, agressores armados que, embora conhecidos pelos residentes palestinianos como colonos, usavam uniformes militares israelitas, atacaram as comunidades de Umm At Tiran e a comunidade já deslocada de At Taybe (ambas em Hebron), onde vandalizaram uma estrutura residencial, agrícola, caixas d’água e pneus furados de veículos. Em dois outros incidentes, em Mantiqat Shi’b al Butum, em Masafer Yatta (sul de Hebron) e na comunidade deslocada de Ein ar Rashash (Ramallah), 18 tendas usadas para fins residenciais e agrícolas foram vandalizadas, juntamente com dois sistemas de painéis solares, e um gerador elétrico e cerca de 10 sacos de ração para gado.
Desde 7 de outubro, o OCHA registou 244 ataques de colonos contra palestinianos, resultando em vítimas palestinianas, em 30 incidentes, danos em propriedades pertencentes a palestinianos, em 177 incidentes, ou tanto em vítimas como em danos materiais, em 37 incidentes. Isto reflete uma média diária de mais de seis incidentes, em comparação com três desde o início do ano. Mais de um terço destes incidentes incluíram ameaças com armas de fogo, incluindo tiroteios. Em quase metade de todos os incidentes, as forças israelitas acompanharam ou apoiaram ativamente os agressores.
Deslocação da população na Cisjordânia
Nenhum novo deslocamento foi registado nas últimas 24 horas. Desde 7 de outubro, pelo menos 121 famílias palestinianas, compreendendo 1.149 pessoas, incluindo 452 crianças, foram deslocadas devido à violência dos colonos e às restrições de acesso. As famílias deslocadas pertencem a 15 comunidades pastoris/beduínas.
Além disso, 45 palestinianos, incluindo 24 crianças, foram deslocados desde 7 de outubro, na sequência de demolições punitivas, e outros 135 palestinianos, incluindo 66 crianças, na sequência de demolições na Área C e em Jerusalém Oriental, devido à falta de licenças.