A NASA, através do satélite Suomi NPP da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), monitorizou a tempestade tropical Gaston ao longo do Oceano Atlântico, e foi produzindo alertas sobre o nível de intensidade da tempestade à medida que se aproximava dos Açores.
Às 15h50 dos Açores, do dia 1 de setembro, o sistema ‘Visible Infrared Radiometer Imagem Suite’ (VIIRS) do satélite Suomi NPP capturou uma imagem de luz visível de Gaston. A imagem VIIRS revelou que o olho do furacão tinha desaparecido e a maior parte das nuvens parecia que estavam a ser empurradas para nordeste do centro, como resultado da erosão do vento vertical.
De referir que o VIIRS recolhe imagens do visível e infravermelho e observações globais da terra, atmosfera, criosfera e oceanos.
No dia 2 de setembro foi dado pela NASA um aviso de tempestade tropical para as ilhas Flores e Corvo, no grupo ocidental dos Açores, e para Faial, Pico, Graciosa, São Jorge e Terceira, no grupo central.
Às 12h00 locais, do dia 2 de setembro, o Centro Nacional de Furacões observou que o centro da tempestade tropical Gaston foi localizado perto de 33,6 graus de latitude norte e 33,6 graus de longitude oeste, ou seja, a cerca de 265 milhas (425 km) a oeste da Ilha do Faial, e cerca de 350 milhas (565 km) a oeste da Base das Lajes.
A NASA indicou que o Gaston se movia em direção ao leste, a uma velocidade perto dos 24 km/h. Para o Centro Nacional de Furacões da NOAA o movimento de leste-nordeste era esperado para a noite de 2 para 3 de setembro.
A NASA previu a passagem do centro de Gaston perto do grupo ocidental dos Açores no início do dia 3 de setembro, e a passar a norte das ilhas centrais. Os ventos máximos sustentados são da ordem dos 100 km/h, e com rajadas superiores.
O Gaston enfraqueceu nas 12 horas seguintes, tornando-se numa baixa pressão remanescente já durante o dia 3 de setembro. A pressão central mínima estimada foi de 992 milibares. O Gaston passou pelos Açores já enfraquecido não tendo provocado vítimas.