O gafanhoto-migratório (locusta migratoria) é o segundo inseto a ser autorizado para alimentação pela Comissão Europeia (CE). O novo alimento vai estar disponível no mercado nas formas congelada, desidratada e em pó para ser comercializado como snack ou como ingrediente alimentar em vários produtos alimentares.
A autorização pela CE foi concedida após uma avaliação científica rigorosa pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA, sigla em inglês) que concluiu que o gafanhoto-migratório é seguro para a alimentação humana.
A CE indica que os produtos que contêm este novo alimento serão rotulados para dar informações acerca de potenciais reações alérgicas.
A primeira autorização de um inseto como novo alimento foi dada a larvas de tenébrio desidratadas, em julho de 2021.
Vários estudos, a Organização s para a Alimentação e a Agricultura (FAO, sigla em inglês) das Nações Unida identificou os insetos como uma fonte alimentar altamente nutritiva e saudável, com elevado teor de gorduras, proteínas, vitaminas, fibras e minerais.
Os insetos, que são consumidos diariamente por milhões de pessoas no planeta, foram identificados no âmbito da Estratégia do Prado ao Prato como uma fonte de proteínas alternativa que poderia facilitar a transição para um sistema alimentar mais sustentável.