A fragata da Marinha Portuguesa NRP Álvares Cabral já se encontra Baía Ana Chaves em São Tomé e Príncipe, onde vai permanecer até ao dia 24 de fevereiro numa missão de apoio à Cooperação Técnico-militar e ao projeto de capacitação da guarda-costeira do país, onde já se encontra o NRP Zaire desde o início do ano, indicou a Marinha.
Durante a permanência na região a fragata portuguesa vai “desenvolver ações de treino e de cooperação com as autoridades de São Tomé e Príncipe”, em que uma das ações envolve “o embarque de 43 militares santomenses no NRP Álvares Cabral proporcionando oportunidades de treino no mar.”
Elementos da “Álvares Cabral” vão também dar “apoio na reparação de embarcações da guarda costeira” santomense, proporcionar “a realização de formação teórica e prática em áreas específicas como o mergulho, a vistoria a navios, o combate a incêndios e alagamentos, condução de treino conjunto de operações anfíbias, e ainda apoio medico-sanitário às populações e comunidades ribeirinhas.”
Numa vertente de ação social, a guarnição do NRP Álvares Cabral vai “envolver-se em diversas ações de cariz social”, ações que neste caso são “promovidas pela Marinha Portuguesa e por diversas associações entre as quais se destacam a Rede Intermunicipal de Cooperação para o Desenvolvimento (RCID), que disponibilizou vários bens hospitalares, de construção e cariz social para aos Municípios de São Tomé e do Príncipe, e a Associação Humanitária “Ajudar a Amparar” que cedeu vários meios e bens à sua congénere local.”
Nos últimos dias, e como divulgou a Marinha, o NRP Álvares Cabral tem estado envolvido em diversas ações de treino, nomeadamente durante o trânsito da Mauritânia até São Tomé e Príncipe de “forma a manter os seus padrões de prontidão operacional, das quais se destacam a realização de exercícios de defesa do navio perante uma ameaça aérea, esta última com a colaboração de aeronave da Marinha francesa sediada em Dakar (FALCON 50), exercícios de tiro de armamento portátil e de médio calibre, formações nas áreas da emergência médica e suporte básico de vida e ainda o adestramento das guarnições na resposta a situações de emergência interna, como incêndios ou alagamentos, avarias no sistema propulsor ou queda de homem ao mar.”