O Forte da Ínsua, localizado na Ínsua de Santo Isidro, na freguesia de Moledo, a sul da Foz do Rio Minho, é um Monumento Nacional único que se encontra sem utilização e em avançado estado de degradação, foi concessionado à empresa Diverlanhoso.
A concessão, por 50 anos, do Forte da ínsua vai permitir a recuperação deste espaço como Estabelecimento de Hospedagem de qualidade elevada e a sua dinamização através do desenvolvimento de várias atividades de animação cultural.
O contrato de concessão, ao abrigo do Programa Revive, prevê o pagamento pela empresa Diverlanhoso de uma renda anual de 1001 euros, mas sobretudo investimentos para uma nova vida para esta fortificação marítima abaluartada com planta estrelada irregular, que possui no seu interior um convento ampliado em 1676, mas com origem franciscana do século XIV, erguido por determinação de D. João I de Portugal.
Este é um dos 33 imóveis inscritos na primeira fase do Revive, um programa conjunto dos ministérios da Economia, Cultura e Finanças, com a colaboração das autarquias locais. Pretende-se com este programa valorizar e recuperar o património sem uso, reforçar a atratividade dos destinos regionais e o desenvolvimento de várias regiões do país.
Em 2019 foi lançada a segunda edição do Revive, com a integração de 16 novos imóveis. O programa integra atualmente um total de 49 imóveis, dos quais 21 se localizam em territórios do interior.
Até ao momento foram lançados concursos para a concessão de 21 imóveis no Revive.
Atualmente estão abertos os concursos para a concessão do Forte da Barra de Aveiro, situado no concelho de Ílhavo, e do Palacete dos Condes Dias Garcia, em S. João da Madeira, integrado já na segunda fase do programa.