O filme “Vitalina Varela” do realizador Pedro Costa vence Leopardo de Ouro, na 72ª edição do Festival de Cinema de Locarno, na Suíça. O filme recebeu também o Leopardo de Melhor Interpretação Feminina. Na 19ª edição dos Boccalini D’Oro, Vitalina Varela foi reconhecido pela crítica independente com o Prémio de Melhor Atriz.
O Presidente da República já felicitou o cineasta Pedro Costa “pelo Leopardo de Ouro que o Festival de Locarno atribuiu a “Vitalina Varela”. Em nota no website da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa, referiu: “Fiel às pequenas e grandes sagas das gentes de Cabo-Verde, que em filmes anteriores fomos seguindo na companhia de Ventura, Pedro Costa mantém igualmente uma atenção inabalável às pessoas que filma. O que torna especialmente justo que Locarno tenha distinguido a atriz Vitalina Varela com o prémio de melhor interpretação feminina”.
O Presidente termina referindo: “Se o reconhecimento internacional de um cineasta português é sempre motivo de regozijo, é-o ainda mais quando demonstra que o cinema pode ser empatia intransigente e rigor fulgurante”.
A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, felicitou o realizador Pedro Costa e toda a sua equipa pelo Leopardo de Ouro atribuído ao filme “Vitalina Varela”, e Vitalina Varela pelo Leopardo de Melhor Interpretação Feminina na 72ª edição do Festival de Cinema de Locarno, na Suíça. Vitalina Varela venceu também o Prémio de Melhor Atriz na 19ª edição dos Boccalini D’Oro, atribuídos pela crítica independente.
A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, já felicitou o realizador Pedro Costa e toda a sua equipa pela distinção que foi hoje conhecida em Locarno e “sublinha a importância internacional do cinema de Pedro Costa”.
Para a Ministra “a atenção ao rigor dos detalhes, a comunhão das diferentes linguagens técnicas, como a fotografia e o som, e a entrega dos intérpretes a uma narrativa que questiona a perceção e a realidade, fazem do cinema de Pedro Costa um exemplo a destacar na história do cinema contemporâneo”.
Em comunicado a Ministra da Cultura lembrou que “o Festival de Cinema de Locarno tem sido um lugar cúmplice para o cinema português. Prova disso é a celebração da sua vitalidade e diversidade na secção Focus no ano passado, que se junta a uma lista de distinções, como a de 1987 (Leopardo de Ouro para O Bobo, de José Álvaro de Morais) e 2013, com o Prémio Especial do Júri para E agora, lembra-me? de Joaquim Pinto. Pedro Costa também conquistou o Prémio de Melhor Realizador em 2014 com Cavalo Dinheiro e João Pedro Rodrigues em 2016, com O Ornitólogo”.
Na 72ª edição do Festival de Cinema de Locarno, a Ministra da Cultura destacou também “uma seleção que inclui as estreias mundiais em competição de Technoboss, de João Nicolau, produção O Som e a Fúria, e O Fim do Mundo, de Basil da Cunha, produção suíça integralmente rodada com intérpretes e equipa nacionais, que contou com a colaboração da produtora portuguesa Terratreme”.
Neste desfilar de conquistas Graça Fonseca lembrou ainda “Prazer, Camaradas! de José Filipe Costa, apresentado fora de competição e as curtas-metragens L’Île Aux Oiseaux, de Maya Kosa e Sérgio da Costa, e Vulcão: o que sonha um lago?, de Diana Vidrescu, que envolveram apoios e equipas nacionais”.