O Festival do Fado nasceu em 2011, em Madrid, e que se realiza atualmente em 14 cidades da Europa, América Latina e África vai ainda este mês estrear-se na China.
Na China, o Festival do Fado é inserido no importante Festival China Shanghai International Arts Festival, onde apresenta artistas de primeiro plano, filmes e realiza conferências e workshops para ajudar a entender os mistérios do Fado. O Festival leva também à China uma exposição com o selo de qualidade do Museu do Fado de Lisboa.
O evento, pela ambição sem paralelo e por apresentar ao mesmo tempo a História e a atualidade do Fado, tornou-se um marco no calendário de artistas, instrumentistas e conferencistas. A sua estreia precedeu a consagração pela UNESCO do Fado como Património Imaterial da Humanidade. E acompanha os triunfos dos fadistas nos maiores palcos do Mundo e os progressos no estudo da História do género.
O tema do Festival deste ano, a “História do Fado”, irá abordar as raízes deste género e a sua evolução até aos dias de hoje. A presença de cantores de primeira grandeza como Carminho, Rodrigo Costa Félix e Inês Vasconcellos vão encantar e surpreender o público de Shanghai.
Depois do sucesso de Madrid e assente numa estratégia de crescimento contínuo e sustentado o Festival aposta na consolidação dos Festivais realizados no Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires, Bogotá, Sevilha, Santiago do Chile, Lima, Cidade do Panamá, Barcelona, Rabat, Casablanca e Quito, através de uma aposta na divulgação da cultura portuguesa e na valorização do Fado, tendo sido realizados mais de 250 eventos entre concertos, conferências, filmes e exposições, com uma presença de público, 143.000 mil espetadores e com uma forte presença nos principais meios de comunicação dos países onde se realiza com 1.793 artigos e peças publicados.
Em 2020, O Festival de Fado faz 10 anos de existência e para comemorar está a ser preparar uma edição memorável com novos destinos no horizonte.