De 1 a 30 de abril, o festival “Abril Dança Coimbra” apresenta o que de melhor se faz na arte da dança contemporânea a nível nacional e internacional. 27 Iniciativas, desde espetáculos de criadores de renome, a exposições, debates e sessões de cinema e de poesia.
O festival é organizado pela primeira vez por quatro instituições, o Teatro Académico de Gil Vicente, o Convento São Francisco e as companhias de teatro Teatrão e Escola da Noite, com o apoio do Gerador, plataforma independente de jornalismo, cultura e educação, Um festival que pretende afirmar-se como um projeto mobilizador e de fomento à criação artística na área da dança contemporânea, na região Centro.
Trata-se de “uma oportunidade ímpar para dinamizar a dança contemporânea, com vista à criação de projetos sólidos e de longo termo na região Centro”, afirmou Fernando Matos de Oliveira, diretor do Teatro Académico de Gil Vicente, e um dos responsáveis pela organização do evento, citado em comunicado.
O “Abril Dança Coimbra”, que tem como curador convidado o coreógrafo português Rui Horta, galardoado em 2008 com a Ordem do Infante D. Henrique, abre portas a 1 de abril, com o espetáculo “TIME”, criado a partir de uma residência artística da coreógrafa Aldara Bizarro. Seguem-se 30 dias de apresentações, das quais se destacam “(O Sistema)”, com conceito e direção artística de Cristina Planas Leitão, codiretora artística do Teatro Municipal do Porto; “Aara! Ara!”, do duo italiano Ginevra Panzetti e Enrico Ticconi, em coapresentação com o Festival Dias Da Dança; e “Versa-Vice”, da coreógrafa Tânia Carvalho, nomeada este ano Cavaleira da Ordem das Artes e das Letras de França.
No dia 21 de abril, é ainda apresentado o espetáculo “Os Sonhos de Einstein”, resultado do projeto RAMPA.0, que procura dar palco a alunos de dança. A partir de uma open call para jovens entre os 15 e os 25 anos, foram selecionados 13 bailarinos para trabalharem com o coreógrafo Rui Horta e o bailarino Miguel Oliveira, que apresentam agora a sua criação.