O verão é o tempo por excelência das férias, do descanso, do lazer, mas muitas vezes um problema com grandes dores de cabeça para os pais, pois o verão é também sinónimo de ‘férias grandes’ para as crianças, que começam ainda em junho e só terminam em meados de setembro.
Nas ‘férias grandes’ o que fazer aos mais pequenos é uma questão recorrente dos pais, mas que a resposta pode e deve ser encontrada se possível junto dos avós. Isto é o indicam vários estudos científicos.
Com os avós há garantia de colo, de histórias bem contadas, de jogos divertidos, de abraços e muitos mimos. Momentos que vão ficar retidos para sempre na vida das crianças, um momento para estabelecer elos que perduram para sempre na memória.
Para os mais pequenos é um grande momento de enriquecimento de elos familiares que se manifestam no tempo inquebráveis para os avós uma oportunidade de participar na vida dos netos e de ajudar os filhos, durante os mais de dois meses de duração das férias de verão.
Estudo da Universidade de Oxford indica que há uma redução do risco das crianças de terem problemas comportamentais e emocionais e que ganham também os idosos. O estudo aponta mesmo que “é uma relação que só tem vantagens”.
Dados de investigação de 2013 do Instituto do Envelhecimento da Universidade de Boston indicam que “ter a oportunidade de cuidar dos netos dá aos seniores a sensação de independência funcional, o que faz com que continuem a sentir-se úteis, reduzindo o risco de solidão e depressão”, a esta “vantagem junta-se, para os idosos, um reforço da sua capacidade cognitiva e um melhor estado de saúde”. Uma conclusão que é comprovada pelo projeto Grandparenting in Europe.
“A aprendizagem que daqui resulta é mútua e não tem igual. Mas é muitas vezes impedida apenas uma questão de mobilidade”, referiu André Magalhães, especialista da Stannah, uma empresa com presença mundial que oferece produtos e serviços na área da mobilidade.
A experiência da Stannah indica que “são muitos os idosos que deixam que as dificuldades de locomoção os impeçam de passear com os mais pequenos no parque, de os levar à praia ou a um mergulho na piscina, de os acompanhar na compra de um gelado ou apenas de subir ou descer as escadas que os separam da rua” mas que a presença das crianças é um incentivo forte a essa mobilidade fundamental para a melhoria da saúde.
Para o especialista hoje a situação pode ser facilmente resolvida, “com recurso às soluções que temos ao nosso dispor e que devolvem aos seniores a independência física que lhes permite ajudar filhos e netos nesta altura do ano”.
Para os avós é também um momento de reviver, passear, ir onde já há muito tempo não vai, como ao mercado, ao café, ou simplesmente percorrer a rua junto de casa. Hoje os recursos de mobilidade como scooters de mobilidade permitem aos avós maiores dificuldades em andar, deslocarem-se onde quiserem e quando quiserem, bem como os elevadores de escadas, que possibilitam subir e descer escadas de casa, em segurança.
Os netos são para os avós um forte incentivo à mobilidade e assim uma vantagem determinante para a saúde física e mental do idoso.