Concurso para a Atribuição de 950 Bolsas de Doutoramento pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) está aberto de 28 de fevereiro até às 17h do dia 28 de março de 2019. O número de bolsas a atribuir é igual ao de 2018 e superior ao de anos anteriores.
Em 2019 foram introduzidas algumas novidades e simplificações na submissão de candidaturas, assim, já é possível utilizar a nova plataforma curricular CIÊNCIAVITAE. Pelo que um currículo único, personalizado, simples, harmonizado e estruturado, vai, brevemente, substituir plataformas como o FCT|SIG CV e DeGóis, indicou a FCT.
A FCT indicou ainda que alguns documentos passam a ser pedidos para a assinatura de contrato e não no início do processo de candidatura, como era anteriormente exigido, como é o caso dos diplomas de licenciatura e mestrado, que apenas têm de ser apresentados na fase de candidatura se os candidatos quiserem beneficiar da pontuação atribuída em função da nota de licenciatura e/ou mestrado.
Outra das simplificações é não ser necessária a declaração da instituição em como aceita o aluno de doutoramento que não detenha o grau de mestre. No momento da assinatura do contrato, o candidato deverá entregar o documento que prova que está inscrito no programa de doutoramento.
As Bolsas de Doutoramento são subsídios atribuídos competitivamente para apoiar a formação avançada em todas as áreas do conhecimento para a obtenção do grau académico de Doutor, e assim, permitirem aos jovens investigadores dedicarem-se em exclusivo à sua investigação, contribuindo para o desenvolvimento científico e tecnológico do país. A FCT indicou que apoia atualmente mais de 5 mil bolsas de doutoramento.
No âmbito do doutoramento e da respetiva bolsa os trabalhos de investigação “podem ser desenvolvidos em qualquer ambiente intensivo em conhecimento, designadamente em colaboração com empresas e outras instituições públicas e privadas, incluindo a Administração Pública. As instituições de acolhimento podem ser Unidades de I&D, Laboratórios de Estado, Laboratórios Associados, Laboratórios Colaborativos ou Centros de Interface.”