O Santuário de Fátima acolhe nos dias 12 e 13 de junho a segunda Peregrinação Internacional Aniversária do Ano Pastoral, 2018. Um ano que está a ser vivido em Fátima sob o tema “Tempo de graça e misericórdia: dar graças pelo dom de Fátima”, que sublinha a consciência do dom recebido, iniciativa gratuita e amorosa de Deus.
Um ano depois do Centenário das Aparições, em que a celebração teve o ponto alto com a peregrinação do Papa Francisco à Cova da Iria, em maio e com a canonização dos santos Francisco e Jacinta Marto, o Santuário de Fátima prepara-se para dar continuidade ao trabalho desenvolvido ao longo de sete anos e que culminou em 2017, com a celebração do Ano Jubilar.
De entre as celebrações da peregrinação o destaque vai para a abertura na Capelinha das Aparições, às 18h30; Rosário às 21h30, seguido da Procissão das Velas e Missa da Vigília, no Recinto.
No dia 13, o Rosário decorre às 9h00, seguido da Missa Internacional no Recinto, às 10h00 e a Procissão do Adeus. Celebrações que podem ser acompanhadas através de uma emissão em streaming em http://www.fatima.pt/.
D. Manuel Pelino, que preside às celebrações, foi bispo de Santarém desde janeiro de 1998, até outubro de 2017. O prelado foi o segundo responsável por esta diocese, criada em 1975 pelo Papa Paulo VI.
Manuel Pelino Domingues nasceu a 7 de outubro de 1941, na Lentisqueira, Diocese de Coimbra, e foi ordenado sacerdote a 15 de agosto de 1965. Em dezembro de 1987 foi nomeado pelo papa João Paulo II bispo auxiliar do Porto, tendo a ordenação episcopal acontecido a 13 de março de 1988, em Coimbra.
Manuel Pelino atingiu em 2016 a idade prevista para a resignação, os 75 anos, prevista pelo Direito Canónico e manteve-se mais um ano no cargo, a pedido do Papa Francisco. Em 2016, no âmbito da visita da Imagem Peregrina a Santarém, o então bispo de Santarém deixou um testemunho emocionado da “presença mística da Mãe de Deus e nossa Mãe”.
“A visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima foi acolhida pelas comunidades da diocese de Santarém com muito entusiasmo, veneração e, muitas vezes, visível comoção. As pessoas acorrem, rezam, cantam, louvam, admiram”, escreveu D. Manuel Pelino, e destacou “a força espiritual que irradia de Nossa Senhora e toca os corações”.
Em Ano Jubilar do Centenário das Aparições de Fátima, por ocasião da Peregrinação diocesana ao Santuário da cova da Iria, D. Manuel Pelino falou do acontecimento de Fátima como uma “escola de fé”, “uma história de graça e de misericórdia”.
Na homilia proferida no Recinto de Oração, D. Manuel Pelino, disse: “Através da mediação de Nossa Senhora, o santuário de Fátima tornou-se um lugar de encontro com Deus, uma escola de espiritualidade, de reconciliação e de paz” e assinalou que “Fátima é um apelo de Deus para o nosso tempo.”