Exposição Teófilo Braga em Ponta Delgada

Exposição Teófilo Braga em Ponta Delgada
Exposição Teófilo Braga em Ponta Delgada. Foto: DR

No ano em que se assinala o centenário da morte de Teófilo Braga a Câmara Municipal de Ponta Delgada e Museu da Presidência da República promovem uma exposição que homenageia uma das mais importantes personalidades da História recente de Portugal.

A exposição, que conta também com a colaboração da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, é inauguração a 21 de junho às 18h30 no Centro Municipal de Cultura de Ponta Delgada, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira das 09h00 às 17h00 e aos sábados das 14h00 às 17h00, com entrada gratuita.

Nascido em Ponta Delgada, Teófilo Braga fez-se escritor, partiu no início da idade adulta para o continente, onde se fez político. Muitas das suas obras continuam a ser uma referência, e a sua imagem figura na Galeria Oficial dos Retratos dos Presidentes da República.

Deste homem, que ascendeu à chefia do Estado e teve honras de Panteão Nacional, é mostrado na exposição de múltiplas e complexas dimensões: o escritor, o professor, o político, o filósofo, o artista, o solitário e, tantas vezes, controverso.

A exposição transporta os visitantes numa viagem pelo percurso deste pontadelgadense e homem do Mundo através de documentação e objetos, alguns pessoais, da coleção do Museu da Presidência da República e da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, mas também do Museu e Arquivo Fotográfico da Assembleia da República, da Escola Secundária Antero de Quental, da Fundação Mário Soares e Maria Barroso, do Museu Bordalo Pinheiro ou do Museu de Lisboa.

Na exposição destaca-se um estudo do escultor Teixeira Lopes para o monumento que se encontra junto ao Forte de S. Brás, a caneta com que assinou a Constituição de 1911 ou a borla do traje que usou em 1868 ao doutorar-se na Universidade de Coimbra, peça que é mostrada pela primeira vez ao público.

Teófilo Braga era conhecido pela vertiginosa capacidade de trabalho com muitas das obras publicadas a serem, ainda hoje, uma referência. Foi um dos mentores da celebração de Luís Vaz de Camões e, posteriormente, do Dia de Portugal, no dia 10 de junho, chefiou o Governo Provisório após a implantação da República e, mais tarde, ocupou o lugar de Presidente da República, estando a sua imagem na Galeria Oficial dos Retratos no Museu da Presidência da República.