O fumo de incêndios florestais pode aumentar muito a suscetibilidade ao coronavírus SARS-CoV-2, que causa a COVID-19, conclui estudo de investigação do Centro de Medicina Genómica do Instituto de investigação do Deserto, Reno, EUA, e já publicado no Journal of Exposure Science and Environmental Epidemiology.
A equipa de investigadores liderada pelo Instituto de investigação do Deserto examinou o impacto do fumo dos incêndios florestais de 2020 no oeste dos EUA no aumento das infeções por SARS-CoV-2, e verificou que fumo do incêndio florestal foi responsável por um aumento de 17,7% no número de casos de COVID-19 que ocorreram durante um período alargado.
Daniel Kiser, coautor do estudo e investigador do Instituto de investigação do Deserto, referiu: “Os nossos resultados mostraram um aumento substancial na taxa de positividade da COVID-19 em Reno durante um período em que fomos afetados por fortes incêndios florestais na Califórnia”.
Para os investigadores e dos dados do estudo os serviços de saúde e os Governos devem estar cientes da influência do fumo no aumento das infeções COVID-19 como em outros impactos na saúde pública para poderem agir e adequar os serviços de saúde.