O Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras e Orçamentais de 2023 do Município de Lisboa, já aprovado em reunião de Câmara, mostra que 2023 foi o melhor ano de que há registo, na termos de execução, tendo atingido os 85%.
Uma e execução que ultrapassou os mil milhões de euros. Para a Câmara Municipal de Lisboa (CML) trata-se de um resultado que revela uma maior capacidade da autarquia, presidida por Carlos Moedas, em executar o seu orçamento. Tendo a execução da despesa de investimento sido superior em 40 milhões de euros em relação a qualquer registo anterior.
Entre os valores realizados a CML destaca os investimentos em habitação, em que foram investidos mais de 100 milhões de euros, nomeadamente no projeto renda acessível, que representou um aumento de mais 13% do valor investido em 2022, ou no subsídio municipal de arrendamento, que aumentou 150% face a 2022 e que representou 1,5 milhões de euros no orçamento de 2023.
A CML indica que em 2023 houve um incremento das políticas de apoio social, como o aumento da devolução do IRS aos munícipes. Uma medida que atingiu os 30 milhões de euros.
Em termos de dívida, o Município fecha o ano de 2023 com um montante perto dos 269,4 milhões de euros, que reflete uma diminuição face a 31 de dezembro de 2022 de 4,4%.
No final de 2023 verificou-se uma diminuição da dívida a fornecedores ao fechar as contas com 13,9 milhões de euros. Um fator que contribui ativamente para a economia local, nomeadamente ao nível das pequenas e médias empresas do município. Assim, o passivo total do município ficou em 730,7 milhões de euros.
“Este executivo é fazedor, faz acontecer. Como o revelam as demonstrações financeiras, que são um retrato da obra que estamos a levar a cabo e nas quais as pessoas estão no centro das nossas prioridades, seja ao nível da Habitação, Educação, Saúde e Mobilidade”, afirmou o vice-presidente da Câmara com o pelouro das finanças, Filipe Anacoreta Correia, citado em comunicado pela CML.
A CML destaca que em 2023 investiu 25 milhões de euros na cidade no projeto da Jornada Mundial da Juventude, tendo o custo final para Lisboa ficado em 34 milhões de euros, ou seja, um milhão de euros abaixo do previsto.
A CML também aprovou os relatórios e contas das cinco empresas municipais: CARRIS, EGEAC, EMEL GEBALIS e SRU. Todas com resultados positivos e incremento nos investimentos.