A síndrome dos espasmos epiléticos infantis, a que frequentemente se chamam espasmos infantis, é a forma mais comum de epilepsia observada durante a infância. O diagnóstico imediato e o encaminhamento a um neurologista são essenciais.
Uma investigação recente sugere que há atrasos no encaminhamento dos bebés a um neurologista. Para ultrapassar a situação, investigadores do Hospital Infantil de Boston, EUA, desenvolveram um novo módulo de treino on-line para os técnicos de saúde.
O módulo de ensino, que inclui palestras curtas e vídeos que ilustram espasmos infantis, permite que os prestadores de cuidados primários adquiram saberes para identificar a síndrome dos espasmos epiléticos infantis e garantir tratamento imediato.
Um estudo nacional realizado, nos EUA, em 2022 descobriu haver desigualdades no tratamento padrão para espasmos epiléticos infantis. O estudo foi publicado na revista Epilepsia.
“Temos um imperativo moral para abordar as desigualdades nos cuidados que afetam as crianças com a síndrome dos espasmos epiléticos infantis”, disse Briscoe Abath. “Precisamos trabalhar em conjunto com as famílias afetadas pela síndrome dos espasmos epiléticos infantis para compreender melhor como abordar as desigualdades de forma eficaz e significativa.”