A Associação EPIS – Empresários Pela Inclusão Social pretende continuar a apoiar alunos carenciados durante o seu percurso no ensino secundário e universitário e a premiar boas práticas na Educação pela inclusão social, para o efeito lançou para este um programa de 64 bolsas sociais num investimento total de 91,2 mil euros.
O montante de investimento da EPIS em bolsas sociais, em 2018, é superior em 19% do valor atribuído a bolsas em 2017, que foi de 76,5 mil euros. Este ano cresce o valor de investimento, e são mais 9 as bolsas sociais a considerar no apoio.
As bolsas abrangem 19 categorias, que vão desde as boas práticas organizativas de promoção da inclusão social de jovens carenciados, boas práticas organizativas de promoção da inserção profissional e/ou ocupacional de jovens com necessidades de educação especial, mérito académico no 9.º ano de escolaridade e mérito académico no 12.º ano de escolaridade, entre outras.
A EPIS lança, este ano, uma nova categoria, a de ‘Jovens Especiais’. Esta categoria é destinada a premiar escolas e instituições diversas com boas práticas na promoção da inserção profissional e/ou ocupacional de jovens com necessidades de educação especial. Uma categoria feita em parceria com o Banco Santander e a Fundação Amélia de Mello.
A edição de 2018 das Bolsas Sociais EPIS conta com 19 entidades investidoras: Boehringer Ingelheim, Caima, Cires, Cofaco Açores, Deloitte, Fertagus, Fundação AGEAS – Agir com coração, Fundação Amélia de Mello, Fundação Galp Energia, Fundação Monjardino, Fundação Oriente, Grupo Pestana, Labesfal, Repsol, Servier, Banco Santander, Soroptimist International Clube Lisboa Caravela, VHumana e Zurich.
Nas sete edições anteriores, de 2011 a 2017, a EPIS atribuiu 198 bolsas sociais, num investimento de cerca de 267 mil euros e contou com a participação de 59 investidores sociais.
A EPIS indicou que o “modelo de recuperação de alunos em risco de abandono e insucesso escolares envolve, atualmente, 126 profissionais em 196 escolas públicas, sendo acompanhados mais de 6.500 alunos do 1.º Ciclo ao Ensino Secundário em 38 concelhos do Continente e 3 ilhas dos Açores.” E lembrou que as candidaturas para este ano devem ser submetidas até ao final do dia 20 de setembro de 2018, diretamente online.
As 19 categorias de bolsas a atribuir, envolvendo processos de candidatura e critérios de seleção distintos, são as seguintes:
Boas práticas organizativas de promoção da inclusão social de jovens carenciados
■ CATEGORIA 1. Deloitte, Vhumana e Servier. Boas práticas organizativas de promoção da inclusão social de jovens carenciados e/ou em abandono escolar através da Educação, Formação e Inserção Profissional, em escolas e/ou outras organizações do Continente, Açores e Madeira, com ensino secundário ou com cursos profissionais de nível de qualificação equivalente.
Boas práticas organizativas de promoção da inserção profissional de jovens com necessidades de educação especial
■ CATEGORIA 2. JOVENS ESPECIAIS SANTANDER. Boas práticas de escolas na promoção da inserção profissional e/ou ocupacional de jovens com necessidades de educação especial.
■ CATEGORIA 3. JOVENS ESPECIAIS FUNDAÇÃO AMÉLIA DE MELLO. Boas práticas de instituições que não sejam escolas na promoção da inserção profissional e/ou ocupacional de jovens com necessidades de educação especial.
Mérito académico no 9.º ano de escolaridade
■ CATEGORIA 4. AMIGOS EPIS. Mérito académico de alunos do 9.º ano de escolaridade nos concelhos de Castanheira de Pêra, Góis, Figueiró dos Vinhos, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande e Sertã.
■ CATEGORIA 5. Fundação Amélia de Mello. Mérito académico de alunos do 9.º ano de escolaridade nos em escolas de todo o país.
■ CATEGORIA 6. Repsol. Mérito académico de alunos do 9.º ano de escolaridade nos concelhos de Sines, Santiago do Cacém e Vila Nova de Santo André.
■ CATEGORIA 7. Labesfal. Mérito académico de alunos do 9.º ano de escolaridade no concelho de Tondela.
■ CATEGORIA 8. Boehringer Ingelheim. Mérito académico de alunos do 9.º ano de escolaridade imigrantes, de qualquer país, no concelho de Amadora.
■ CATEGORIA 9. Cires. Mérito académico de alunos do 9.º ano de escolaridade no concelho de Estarreja.
■ CATEGORIA 10. Cofaco Açores. Mérito académico de alunos do 9.º ano de escolaridade de Rabo de Peixe, Açores.
■ CATEGORIA 11. Fertagus. Mérito académico de alunos do 9.º ano de escolaridade nos concelhos de Almada e Seixal.
■ CATEGORIA 12. Fundação AGEAS. Mérito académico de alunos do 9.º ano de escolaridade nos concelhos de Amadora e de Gondomar.
■ CATEGORIA 13. Fundação Galp. Mérito académico de alunos do 9.º ano de escolaridade nos concelhos de Matosinhos e Sines.
■ CATEGORIA 14. Fundação Monjardino. Mérito académico de alunos do 9.º ano de escolaridade nos concelhos de Loures e Odivelas.
■ CATEGORIA 15. Fundação Oriente. Mérito académico de alunos do 9.º ano de escolaridade com origem no sul, sudeste e extremo oriente asiático.
■ CATEGORIA 16. Zurich. Mérito académico de alunos do 9.º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas Dr. Azevedo Neves do concelho de Amadora.
Mérito académico no 12.º ano de escolaridade
■ CATEGORIA 17. Grupo Pestana. Mérito académico de alunos do 12.º ano de escolaridade que ingressem em cursos pós-secundário (CET’s ou cursos de ensino superior).
■ CATEGORIA 18. CAIMA. Mérito académico de alunos, do concelho de Constância, que tenham terminado o 12.º ano no Agrupamento de Escolas de Constância.
■ CATEGORIA 19. Soroptimist International Clube Lisboa Caravela. Mérito académico de alunas do 12.º ano de escolaridade que ingressem no ensino superior.