O incidente ocorrido no acesso ao Hospital das Caldas da Rainha que envolveu uma utente grávida e que na sequência de um aborto espontâneo e em estado de hemorragia procurou apoio no Hospital, leva a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) a instaurar um processo de avaliação.
A ERS refere que, no quadro das respetivas atribuições, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) abriu um processo de inquérito aos factos relacionados com a assistência prestada à utente grávida, na manhã do dia 5 de agosto de 2024, na unidade hospitalar de Caldas da Rainha, que está integrada na Unidade Local de Saúde do Oeste.
A ERS lembra que em junho de 2022, a IGAS realizou uma inspeção às circunstâncias envolvidas na assistência de urgência a uma mulher grávida em trabalho de parto nesta mesma unidade hospitalar. Na sequência da inspeção foram emitidas cinco recomendações, quatro delas dirigidas ao então Centro Hospitalar do Oeste e a outra recomendação dirigida à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.