A sexta etapa do Morocco Desert Challenge foi a mais longa de toda a competição e demorou a cumprir todo o setor seletivo 5h53m11s. Os portugueses terminaram com uma vantagem de nove minutos em relação ao atual líder da classe camião, o holandês Martin Van Den Brink. Apenas um carro conseguiu ser mais rápido do que Elisabete Jacinto a completar o percurso de hoje incluindo neste rol a competição destinada às motas.
A equipa portuguesa em camião reforçou a posição na geral mantendo o terceiro lugar dos camiões com uma sólida vantagem de mais de quatro horas para o belga Igor Bouwens que, aos comandos de um IVECO, ocupa neste momento o quarto posto da classe.
Elisabete Jacinto soma uma segunda vitória em etapas, foi o piloto mais rápido entre os portugueses presentes nesta prova e faz um balanço positivo deste dia. A Piloto de camião referiu: “Foi uma etapa muito bonita feita nos planaltos marroquinos. Hoje as pistas eram lisinhas e como não tinham muitos buracos e valas pudemos andar bastante rápido.”
As condições do terreno e a capacidade do navegador permitiram, como referiu Elisabete Jacinto, sair em quito lugar mas começar a apanhar os que tinham partido antes. “A navegação era complicada, mas o Zé Marques nunca se enganou e viemos sempre certinhos até ao fim. Foi um dia excelente. Estamos mesmo muito contentes com esta vitória”, contou a piloto portuguesa.
Esta a chegar ao fim esta edição do Morocco Desert Challenge. A sétima e última etapa desta prova africana é disputada entre Tendrara e Oujda e será composta por 178 quilómetros cronometrados. Esta especial será mais curta, mas não será mais fácil. Haverá uma grande variedade de percursos que vão alternar entre pistas rápidas, onde os concorrentes poderão acelerar sem qualquer tipo de risco, e trilhos mais lentos com muita pedra, buracos e valas profundas. Apesar de curta, esta especial vai exigir total concentração e uma navegação perfeita.