A piloto Elisabete Jacinto terminou hoje a segunda etapa do Africa Race em quarto lugar entre os camiões. A etapa de 443 quilómetros entre Merzouga e Foum Zguid foi executada pela equipa Bio-Ritmo em 7h06m45s. Uma prova bastante exigente, mas que mesmo com alguns percalços, o resultado alcançado pela equipa portuguesa traduziu-se na subida de um lugar na tabela da classificação geral e está agora na quarta posição da categoria T4.
A especial começou com a complexa passagem pelas dunas do Erg Chebbi, e como esclareceu Elisabete Jacinto a travessia “foi verdadeiramente stressante”, pois “a determinada altura o camião ficou enterrado na areia”, o que levou a muito trabalho onde foram perdidos “mais de 40 minutos a cavar” e a ver “os concorrentes todos a passar”. Uma situação que referiu: “Foi desesperante”.
O trio luso, composto por Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho, não esmoreceu. Logo que conseguiram resolver a dificuldade, os portugueses encetaram uma brilhante recuperação, como descreveu a piloto: “Assim que conseguimos sair dali imprimimos o ritmo mais rápido que conseguimos e felizmente não tivemos mais nenhuma situação complicada, apesar de termos feito imensas passagens de dunas. O mais difícil foi ter que ultrapassar tantos pilotos.”
O esforço permitiu subir do 12º posto, posição alcançada em CP1, para o quarto lugar registado no final da especial. Elisabete Jacinto referiu: “No final da especial viemos sempre a fundo e conseguimos fazer um resultado muito positivo. Estamos contentes”, dado que neste momento, ocupam o 19º lugar da classificação conjunta entre carros e camiões.
A terceira etapa do Africa Race vai ligar Agdal a Assa numa distância de 400 quilómetros cronometrados numa especial que será bastante rápida. Perto do final da etapa os concorrentes terão que atravessar novamente o Oued Draa e nesse ponto a navegação será complexa e as dificuldades poderão surgir. O acampamento estará instalado nos arredores da cidade de Assa.