A piloto Elisabete Jacinto completou hoje o prólogo da 10ª edição do Morocco Desert Challenge, o qual era composto por um sector seletivo de 77 quilómetros cumpridos ao longo da Plage Blanche, em Marrocos. A equipa Bio-Ritmo, apesar de ter iniciado bem esta grande competição africana, sofreu um revés aquando da travessia de um oued lamacento que acabou por atirar os portugueses para a 25ª posição entre os camiões.
Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho viram o seu MAN TGS de competição ficar preso na lama e tiveram que esperar bastante tempo por ajuda o que atrasou bastante os portugueses. No final a piloto comentou: “estava a fazer uma especial excelente. Fomos o terceiro camião a partir para o prólogo e conseguimos andar num bom ritmo sempre no caminho certo. A determinada altura, quando estávamos a atravessar um oued que tinha muita lama, o camião deu um salto e no momento em que as rodas assentaram no chão ficaram completamente enterradas. Tentámos de todas as formas sair dali, mas a lama era tão densa que não era possível sair sem ajuda.”
A piloto explicou que se viram forçados a chamar camião vassoura, e acrescentou: “Entretanto passou por nós um concorrente com um MAN KAT 6×6 semelhante ao nosso que nos puxou e conseguiu tirar-nos dali. Depois disso viemos sempre num bom ritmo. Apesar do revés não esmorecemos. Amanhã temos que fazer um trabalho de progressão cuidadoso, porque vamos partir atrás de muitos concorrentes mais lentos, mas acreditamos que vamos conseguir conquistar posições e alcançar bons resultados.”
A segunda etapa do Morocco Desert Challenge vai conduzir os concorrentes até Touzounine. Esta especial, composta por 470 quilómetros cronometrados, vai passar pelo leito do rio Draa e será muito variada em termos de percursos. Neste segundo dia os pilotos terão que enfrentar oueds arenosos, montanhas, onde vão predominar trilhos de pedra, e lagos secos.