O Ministério das Finanças (MF) salientou a forte dinâmica de investimento, com aumento de 6,4%, em termos homólogos, com especial destaque para o aumento de 10,2% do investimento em ‘outras máquinas e equipamentos’.
O crescimento das exportações de bens e serviços também cresceu 6,8% e o MF indicou que se manteve “uma forte dinâmica na criação de emprego, com um aumento de 2,1% do emprego total e de 2,9% do emprego remunerado, corrigidos de sazonalidade” e que se verificou uma “redução do desemprego, com uma queda de 2,1%, ou seja, menos 110 mil desempregados.”
Para o MF “o crescimento da economia ocorre num contexto de maior equilíbrio das contas externas”, com o saldo externo de bens e serviços a manter um excedente nominal de 0,4% do PIB, “e de gestão criteriosa das contas públicas” com o consumo público a registar uma variação homóloga de 0,4%.
Verificou-se, no entanto, que o “crescimento do PIB foi ligeiramente superior ao europeu e à zona euro”, que foi de 2,2% em termos homólogos, “permitindo a Portugal prosseguir a tendência de convergência com a União Europeia.”
O MF lembrou que “este é o décimo sétimo trimestre consecutivo de crescimento da economia portuguesa, num quadro de maior equilíbrio macroeconómico interno e externo e de consolidação fiscal”. Um cenário que “é o melhor garante de resiliência da economia portuguesa face às exigências macroeconómicas e de provisão sustentável de serviços públicos.”