Boris Johnson, que foi obrigado pelo Parlamento a pedir o adiamento do Brexit, para além de 31 de outubro, vai, no entanto, tentar amanhã, dia 21 de outubro, que o acordo de saída do Reino Unido da União Europeia seja aprovado no Parlamento.
Donald Tusk em conferência de imprensa com Boris Johnson, dia 17 de outubro, afirmou “Temos um acordo. E este acordo significa que não há necessidade de qualquer prorrogação. É um acordo justo e equilibrado. É o testemunho do nosso empenho em encontrar soluções. Proporciona certezas nos casos em que o Brexit gera incertezas. Protege os direitos dos nossos cidadãos e protege a paz e a estabilidade na ilha da Irlanda. Não haverá qualquer fronteira na ilha da Irlanda. E o mercado único será protegido. Este acordo não tem a ver connosco, o acordo tem a ver com as pessoas e com a paz.”
No caso de não haver aprovação do acordo pelo Parlamento britânico, a decisão dos 27 Estados-Membros da União Europeia aceitarem o adiamento vai depender das justificações a dar pelo Governo britânico, sendo que começa a haver algum mau estar por parte de alguns dos membros do conselho europeu.