Para assinalar o Dia Mundial da Doença de Parkinson, 11 de abril, a BIAL lançou um vídeo criado por Pamela Quinn, nova-iorquina, galardoada Coach do Movimento Parkinson e coreógrafa, que a convite da farmacêutica trabalhou com pessoas com Doença de Parkinson para dar “enfoque no respeito mútuo e na evidência de que as pessoas com Doença de Parkinson podem ser verdadeiramente inspiradoras.”
O vídeo lembra que “as pessoas têm ritmos diferentes: umas são mais rápidas, outras mais lentas. Num mundo ideal todos se respeitam, mas neste mundo de ritmo acelerado, nem sempre é o caso para milhares de pessoas com Doença de Parkinson, que apenas necessitam de uns minutos adicionais para realizarem as suas tarefas diárias.”
A Doença de Parkinson é neurodegenerativa e progressiva, que afeta as células nervosas do cérebro. Quem sofre de Doença de Parkinson sabe que a doença vai para além dos sintomas físicos, significa uma perda de independência.
Embora a maioria dos pacientes consiga desempenhar tarefas do dia-a-dia, tais como tirar a carteira para pagar as compras, usar o Multibanco, atravessar a estrada ou chegar ao lugar nos transportes públicos, a ansiedade social que advém do medo de demorarem demasiado tempo, bem como a pressão exercida por outras pessoas “impacientes”, conduz a um agravar dos seus sintomas. E com o tempo a execução destas tarefas torna-se cada vez mais difícil, o que leva a que gradualmente desistam da sua independência.
Todos devemos saber mais sobre a doença para também podermos ser mais tolerantes, pois isso “pode ter um impacto significativo na vida das mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem da Doença de Parkinson.
A BIAL lembrou que quando convidou Pamela Quinn, coreógrafa, ex-bailarina profissional e Coach do Movimento Parkinson, da escola nova-iorquina “PD Movement Lab” e ela própria uma doente de Parkinson, teve como objetivo “a criação de um vídeo a estrear no Dia Mundial da Doença de Parkinson, dirigido não só a pessoas com Parkinson, mas principalmente às que desconhecem a patologia por completo.”
O vídeo mostra atuações coreografadas que decorrem em três cenários distintos: num mercado, num autocarro e numa passadeira de peões, em que bailarinos e pessoas com Parkinson dançam ao seu próprio ritmo. Em simultâneo, vão metaforicamente desempenhando tarefas do dia-a-dia que decorrem nesses cenários, como ir às compras, chegar ao seu lugar num autocarro em andamento ou atravessar a passadeira em hora de ponta.
O vídeo termina com uma declaração: “Não existe um ritmo de vida perfeito”, encorajando a tolerância e a saber mais sobre a doença. Na segunda, e não menos importante, parte da campanha, um documentário de todo o projeto, em que Pamela Quinn e três pessoas com Doença de Parkinson relatam a sua experiência pessoal, bem como a sua colaboração no projeto, com o objetivo de vir a inspirar outras pessoas.
Rui Sobral, Diretor do Departamento Global da Doença Parkinson da BIAL, explicou a importância do projeto, referindo que a Doença Parkinson “retira muito às pessoas, mas quanto mais trabalhamos com elas, mais encontramos pessoas como a Pamela Quinn, que traz consigo esta energia incrível e que realmente nos ajudou a concretizar esta ideia. Vê-la trabalhar foi, por si só, inspirador e uma experiência incrivelmente humilde para nós poder tê-la a colaborar com a BIAL, para transmitir a ideia de que temos muito para aprender e para nos inspirar com as pessoas que têm Parkinson”.
A campanha foi oficialmente lançada a nível mundial, hoje, 11 de abril, no Dia Mundial da Doença de Parkinson, e é promovida nos websites e nas redes sociais da Associação Europeia da Doença de Parkinson (EPDA), BIAL, Fundação Michael J. Fox, Sociedade Internacional da Parkinson e Doenças do Movimento (MDS) e Academia Europeia de Neurologia.