“Não podemos nem devemos omitir ou apagar os nossos fracassos coletivos, os nossos erros antigos ou novos, não podemos nem devemos esquecer ou minimizar insatisfações, cansaços, indignações, impaciências, corrupções, falências da justiça, exigências constantes de maior seriedade e ética na vida pública” referiu o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no seu discurso, no Dia de Portugal, em Portalegre,
E acrescentou: “Isso mesmo quis dizer a escolha do presidente da Comissão do 10 de junho, para este ano. Diferença, inconformismo, sinal de desejo profundo de mudança, horizontes ambiciosos e voz iconoclasta. Mas que ao menos no Dia de Portugal admitamos também que somos do mais próximo ou do mais distante de cada um dos cidadãos. Somos muito mais do que fragilidades ou erros e é por sermos muito mais do que fragilidades e erros que tivemos e temos a nossa História de quase novecentos anos. Que tivemos e temos uma comunidade das mais inclusivas e coesas apesar das suas desigualdades, que temos o mérito que os outros nos reconhecem mesmo quando nós hesitamos em nele nos reconhecermos.”
Discurso do Presidente da República.