A execução orçamental de maio registou um défice de 395 milhões de euros, o que representa 7,2% do previsto para o ano, Um valor comparativamente melhor do que apresentou em igual mês de 2015 que era de 18,5% do défice anual.
Também o saldo primário melhorou tendo apresentado um excedente de 2.890 Milhões de euros, ou seja mais 728 Milhões de euros que em 2015. Esta melhoria refere o Ministério das Finanças (MF), “resulta de um crescimento da receita de 1,6% e da estabilização da despesa em 0,1%”.
Para o MF “a economia e o mercado de trabalho têm apresentado sinais que suportam a evolução favorável das receitas fiscal e contributiva”. Em termos de números verifica-se que “a receita fiscal cresceu 2,7%, não obstante o acréscimo de reembolsos fiscais em 229 milhões de euros”.
No caso da receita contributiva verifica-se que a mesma “cresceu 3,8%, em resultado sobretudo do crescimento de 4,9% das contribuições e quotizações para a Segurança Social”.
A despesa apresentou uma fraca alteração, ao apresentar um valor de crescimento em 0,1%. Esta alteração foi condicionada pelo aumento de juros pagos, que foi “de 275 milhões de euros, na sequência da emissão de obrigações de fevereiro de 2015, já que a despesa primária das AP registou uma redução em 232 milhões de euros”.
No caso da racionalização do consumo intermédio e política salarial e de emprego público, o Governo considera que “a evolução ficou abaixo da prevista no Orçamento do Estado”.
Na Administração Central e Segurança Social, as despesas com a aquisição de bens e serviços diminuíram 2,9% e as despesas com remunerações certas e permanentes aumentaram 1,9%.