Mário Patrão concluiu a segunda etapa do Rali Dakar 2020 que ligou Al Wajh a Neom, ao longo de 367 km cronometrados. O piloto manteve-se prudente e conseguiu completar a jornada do dia, onde a exigência da navegação se impôs, na 41ª posição da classificação entre as motos.
O roadbook impresso a cores foi entregue aos pilotos apenas 25 minutos antes da partida para a especial cronometrada, o que criou, além do fator surpresa, enorme insegurança. O piloto apenas teve contacto com as respetivas notas do roadbook, quase na partida. Estes fatores condicionaram necessariamente o regular andamento de todos os pilotos.
“Foi uma etapa com uma dureza acima da média, e quase que me fez recordar a minha primeira participação no Dakar. Arranquei bem para a especial, mas o dia foi todo marcado com imenso pó e com visibilidade quase nula, o que dificulta a navegação e não consegues arriscar, pois quando aceleras não percebes o que está à frente. Há que manter em mente a minha estratégia e efetuar uma navegação cautelosa. Se não fosse este condicionalismo teria conseguido subir na tabela, mas as corridas são mesmo assim. Amanhã será outro dia e a avaliar pela disparidade de pisos/ambientes, vamos ver o que nos espera. Eu já estou pronto para a terceira etapa”, afirmou Mário Patrão no final da jornada.
O piloto que é apoiado pelo CRÉDITO AGRÍCOLA, LUSÍADAS SAÚDE, BAHCO e CÂMARA MUNICIPAL DE SEIA e GARCIA&GOUVEIA SERRALHARIA CIVIL, entre outros apoios disputa, no dia 7 de janeiro, a terceira etapa e a primeira em loop em torno da cidade de Neom. Por entre montanhas e vales ao longo de um vasto tapete de areia, navegará junto à fronteira com a Jordânia. Será nesta especial de 404 km cronometrados que o Dakar alcançará o seu ponto mais alto: 1.400 metros.