Os custos por hora da mão-de-obra aumentaram 1,5% na área do euro e 1,9% na União Europeia a 28 (UE28), no terceiro trimestre de 2016 em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. No segundo trimestre de 2016 os custos por hora da mão-de-obra já tinham tido um aumento de 1,0% na área do euro e 1,4% na UE28.
O Eurostat indica que os dois principais componentes dos custos da mão-de-obra são os salários e os custos não salariais. Na área do euro, os salários e vencimentos por hora trabalhada no terceiro trimestre de 2016 cresceram 1,6% e a componente não salarial cresceu em 1,2%, em comparação com o mesmo trimestre de 2015.
O serviço de estatística da UE refere que no segundo trimestre de 2016, as variações anuais foram de mais 0,9% e mais 1,5%, respetivamente. Na UE28 os salários e salários por hora aumentaram 2,0% e a componente não salarial em 1,5% no terceiro trimestre de 2016. No segundo trimestre de 2016, as variações anuais foram de mais 1,4% e mais 1,7%, respetivamente.
Em Portugal os custos por hora de mão-de-obra têm vindo a crescer desde o quarto trimestre de 2015, atingindo os 3,6% de aumento no terceiro trimestre de 2016.
O Eurostat refere que no terceiro trimestre de 2016, em comparação com período homologo de 2015, os custos por hora da mão-de-obra na área do euro aumentaram 1,7% na indústria, 2,0% na construção, 1,2% nos serviços e 1,8% na economia não empresarial.
Na UE28 os custos da mão-de-obra por hora aumentaram em 2,2% na indústria, 2,6% na construção, 1,6% nos serviços e 1,9% na economia (principalmente) não empresarial.
No terceiro trimestre de 2016, registaram-se os maiores aumentos anuais dos custos por hora da mão-de-obra para toda a economia, na Roménia com 14,7%, na República Checa com 9,0%, na Bulgária com 8,4% e na Letónia e Lituânia com 6,8%.
Verificaram-se diminuições dos custos na Croácia com menos 5,5%, Malta com menos 2,1% e na Itália, com uma diminuição de 0,5%.