Em 2017, a média do custo horário da mão-de-obra em toda a economia, excluindo a agricultura e a administração pública, foi estimada em 26,8 euros na União Europeia, 30,3 euros na área do euro e 14,1 euros em Portugal, indicou o Eurostat, gabinete de estatísticas da União Europeia.
Verificam-se diferenças significativas entre os Estados-Membros da UE, com o custo horário da mão-de-obra mais baixo a verificar-se na Bulgária com 4,9 euros, na Roménia com 6,3 euros, na Lituânia com 8,0 euros, na Letónia com 8,1 euros, na Hungria com 9,1 euros e na Polónia com 9,4 euros.
Os custos mais elevados registam-se na Dinamarca com 42,5 euros, na Bélgica com 39,6 euros, no Luxemburgo com 37,6 euros, na Suécia com 36,6 euros e na França com 36,0 euros.
Em termos de variação em comparação com 2016, os custos horários da mão-de-obra aumentaram 2,3 % na UE, 1,9 % na área do euro e 3,0 % em Portugal.
Custos laborais na indústria e na construção
Os custos laborais por hora na indústria foram de 27,4 euros na UE e de 33,4 euros na área do euro. Nos serviços, foram de 26,6 euros e 29,3 euros respetivamente na EU e na área do euro. Na construção, os custos de trabalho por hora foram de 23,7 euros na UE e 26,7 euros na área do euro. Na economia predominantemente não empresarial, excluindo a administração pública, foram de 27,2 euros e de 30,1 euros respetivamente.
Os custos de mão-de-obra consistem em salários e vencimentos e custos não salariais, por exemplo, contribuições sociais dos empregadores. A parte dos custos não salariais nos custos totais do trabalho para toda a economia foi de 24,0% na UE e de 25,9% na área do euro, tendo variado de 6,7% em Malta a 32,8% na França.
Diminuição dos custos de mão-de-obra por hora na Finlândia
Em 2017, em comparação com o ano anterior, os custos de mão-de-obra horária em toda a economia, expressos em euros, aumentaram 2,3% na UE e 1,9% na área do euro.
Na área do euro, os maiores aumentos foram registados nos Estados-Membros bálticos: Lituânia com mais 9,0%, Estónia com mais 7,4% e Letónia com mais 7,0%. A única diminuição foi observada na Finlândia com menos 1,5%.
Para os Estados-Membros fora da área do euro em 2017, o maior aumento dos custos horários do trabalho em toda a economia, expresso em moeda nacional, foi observado na Roménia com mais 17,1% e na Bulgária com mais 12,0%.