Os Cuidadores Informais de Lisboa poderão beneficiar de melhor apoio da Câmara Municipal de Lisboa (CML). O apoio mereceu aprovação em reunião camarária, e conta, na execução do programa estratégico de assistência e informação, uma parceria com o IPAV – Instituto Padre António Vieira, instituição com experiência em projetos de inclusão e apoio social.
“Infelizmente, sabemos que os Cuidadores Informais enfrentam, no seu dia-a-dia, enormes desafios, quer do ponto de vista físico, quer emocional. Em Lisboa, cidade que queremos cada vez mais solidária e em que temos vindo a erguer um Estado Social Local, não podíamos deixar de apoiar os cuidadores informais, reconhecendo e valorizando o seu papel fundamental e procurando contribuir para o seu bem-estar e para a qualidade do cuidado que prestam”, afirmou Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, citado em comunicado da autarquia.
O programa vai ampliar e incrementar a informação disponibilizada aos cuidadores informais, nomeadamente, sobre quais são efetivamente os seus direitos, apoios e recursos da comunidade, mas também promover o acesso à aprendizagem continua e, ainda, viabilizar o conhecimento das suas necessidades, com vista a um eventual reforço de respostas do município na área.
A Câmara Municipal de Lisboa indica que pretende utilizar os seguintes métodos para atingir objetivos do programa:
- Capacitar funcionários municipais e profissionais de outras entidades para este tema e sobre quais são os direitos dos Cuidadores Informais;
- Fomentar e apoiar a adesão de potenciais parceiros à Plataforma “Lisboa Cidade da Aprendizagem” e a sua consequente divulgação;
- Proporcionar, a partilha, discussão e conhecimento sobre as atuais dinâmicas das necessidades dos Cuidadores Informais em Lisboa.
A CML indica que no dia-a-dia, os cuidadores informais enfrentam diversas dificuldades, desde logo burocráticas, mas acima de tudo ao nível físico, emocional, social e com um impacto relevante na sua saúde. De acordo com a mais recente investigação da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, 90% dos cuidadores nunca tiveram acesso a programas de apoio existentes.