O Parlamento Europeu indicou que está a colaborar com os Estados-Membros para assegurar que a União Europeia consiga adquirir ventiladores, máscaras e outros equipamentos médicos que são necessários nos hospitais.
Comissão Europeia apoia compras conjuntas
Na semana passada, a Comissão Europeia criou uma reserva estratégica de equipamento médico (através do rescEU) para dotar os Estados-Membros dos meios necessários para combater a COVID-19 e em especial para que o mais rapidamente cheguem aos países que lutam com a falta desse material. Um equipamento que é necessário para tratar os pacientes infetados, proteger os trabalhadores de saúde e ajudar a abrandar a propagação do vírus.
Aprovação de recursos depende dos Estados-Membros
O Parlamento Europeu referiu que “está a trabalhar com os Estados-Membros para aprovar rapidamente 40 dos 50 milhões de euros para o equipamento médico necessário para a prestação de cuidados intensivos, como ventiladores, e equipamento de proteção individual, como máscaras reutilizáveis”.
Para o Parlamento Europeu se os Estados-Membros unirem esforços no âmbito de um acordo de contratação pública conjunta para adquirir equipamento de proteção individual, ventiladores e outro material necessário para os testes do coronavírus, terão uma posição mais forte no mercado internacional.
Atrasos da União Europeia face à evolução da pandemia
Se as instituições europeias parecem estar a fazer alguma coisa face à pandemia pela COVID-19 como considera o presidente da comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar do Parlamento Europeu, Pascal Canfin (Renew Europe, França), que referiu: “Na semana passada, a Europa tomou várias decisões históricas para combater a COVID-19, incluindo o seu impacto na economia da EU”, e acrescentou: “A Europa está a fazer tudo o que pode para salvar vidas”, há várias vozes que apontam para as instituições da União Europeia como gigantes inoperativos.
Parlamento Europeu e Comissão Europeia acompanharam o surgimento do surto do novo coronavírus desde o início, ou seja, a partir de dezembro de 2019, a evolução da rápida propagação e as medidas extremas usadas pela China para limitar a propagação e tratar os doentes infetados, mas parece que “sentados no sofá” contemplaram os cenários e nada fizeram.
No espaço da União Europeia existe capacidade instalada e engenharia capaz de ter produzido material de proteção para diminuir a propagação de contágio do vírus, no entanto, hoje os cidadãos europeus veem-se confrontados com dificuldades extremas para aceder a uma simples mascara cirúrgica, os médicos lutam sem proteção numa tentativa desesperada para minimizar o sofrimento e salvar a vida de doentes com a COVID-19.