A Câmara Municipal de Lisboa ativou em 4 de março o Plano de Contingência Municipal e encerrou equipamentos e espaços, suspendeu diversos eventos, reforçou a informação e a sensibilização, e privilegiou a componente do atendimento digital para reduzir o risco de exposição dos trabalhadores ao novo coronavírus.
Na nova fase de resposta à pandemia, com escolas encerradas e muitas famílias em casa, as respostas sociais serão mais fortes, com quatro medidas fundamentais dirigidas aos mais pobres, aos mais idosos, mais vulneráveis e a todos os profissionais da linha da frente.
Crianças e famílias mais carenciadas
- Estão em funcionamento 26 cozinhas e refeitórios em escolas por toda a cidade, para garantir a alimentação completa do dia aos alunos beneficiários da ação social escolar.
Apoios aos mais idosos
- São garantidas refeições quentes, higiene pessoal, e medicamentos. Esta medida abrange os quatro mil pessoas a quem já é prestado este apoio, mas também os que se encontravam em Centros de Dia que tiveram de ser encerrados, e todos os que não têm autonomia para confecionar as próprias refeições.
População em situação de sem-abrigo
- Todos os centros de acolhimento têm planos de contingência aprovados, medidas de higienização reforçadas, espaços de isolamento para casos suspeitos;
- São abertos dois novos espaços com todas as condições para quarentena;
- Esta semana, será instalado um centro de acolhimento no pavilhão do Casal Vistoso para receber quem não se encontra nos centros existentes.
Profissionais dos serviços essenciais
- Em articulação com o Ministério da Educação, estão abertas nove escolas da cidade para acolher os filhos dos profissionais dos serviços essenciais, de saúde, forças de segurança, bombeiros.