Dada a situação de pandemia por coronavírus, e com a COVID-19 a representar uma ameaça real para todas as pessoas, e com consequências graves, não apenas para a indústria da aviação e do turismo, mas de maneira geral para a economia e para a conetividade social os Governos e as companhias aéreas têm vindo a assumir cada vez mais medidas de prevenção.
Mas em consequência do alastramento progressivo da pandemia do coronavírus a mais de 150 países, a maioria destes países já impuseram proibições temporárias de viagens, obrigando as companhias aéreas a suspenderem as suas atividades.
Em face da situação a Cabo Verde Airlines informou que tendo em conta a ação do Governo de Cabo Verde de encerrar as fronteiras do país, irá suspender temporariamente todas as suas atividades de transporte a partir de 18 de março de 2020 por um período de, pelo menos, 30 dias.
O Governo de Cabo Verde interditou voos para Itália no final de fevereiro, levando a companhia a suspender os voos para Roma e Milão. O Governo decidiu, ainda, a partir de dia 18 de março, interditar todas as ligações aéreas com Portugal e todos os países europeus assinalados com Covid-19, bem como para os Estados Unidos da América, Brasil, Senegal e Nigéria.
Recentemente, a Cabo Verde Airlines já tinha suspendido voos para Washington, D. C. (EUA), Porto Alegre (Brasil) e Lagos (Nigéria), cancelando agora as rotas de Boston (EUA), Lisboa (Portugal), Paris (França), Dakar (Senegal), Fortaleza e Recife (Brasil).
A Cabo Verde Airlines está a registar um número elevado de pedidos de informação dos seus clientes e assegura que está a fazer tudo para dar resposta a todos os passageiros.
A Cabo Verde Airlines lamenta o inconveniente causado a todos os passageiros e assegura a todos os passageiros e staff que a segurança de todos continuará a ser a principal preocupação da companhia.
A companhia continua em conversações com os principais acionistas e autoridades locais para avaliar se é necessário manter voos especiais, humanitários, de repatriação ou carga, de forma a garantir que o arquipélago não fique isolado e que os bens essenciais, como medicamentos, podem ser fornecidos.