Para diminuir a propagação do coronavírus e o número de pessoas infetadas a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem vindo a aconselhar a lavagem frequente e cuidadosa das mãos com soluções à base de álcool ou com água e sabão. A esperança é que uma boa higiene das mãos limite a propagação do vírus. No entanto, o uso de um secador elétrico de ar quente potencia a disseminação do vírus.
Estudo publicado na revista da Infection Prevention Society (IPS) descreve a importância da secagem das mãos no processo de higiene e conclui o método da secagem, após a lavagem das mãos, é um fator crítico na prevenção da transferência de microorganismos para o meio ambiente e de pessoa para pessoa.
Os secadores elétricos de ar quente são um meio de dispersão de vírus que contaminam o meio ambiente e a utilização de toalhas de pano em rolo permitem propagar por contacto o vírus entre as pessoas, pois é uma fonte de transferência de patógenos para as mãos limpas. A utilização destes meios de secagem em unidades de saúde, lares, empresas, escolas e outros espaços públicos não deve ser feita.
As toalhas de papel descartáveis são o meio mais adequado para a secagem das mãos, ou seja, o método mais rápido e eficaz de remover a humidade das mãos que pode permitir a transmissão do coronavírus.
É recomendado que depois de lavar as mãos:
■ Não utilize o secador elétrico de ar quente;
■ Não utilize a toalha de pano em rolo;
■ Utilize toalhas de papel descartável;
■ Não entre ou abandone de imediato o local onde está a ser utilizado o secador de ar quente.