A construtora nacional Garcia Garcia, especializada no design and build de edifícios industriais, logísticos, comerciais, residenciais e hoteleiros, terminou 2022 com uma faturação de 110,4 milhões de euros, o que correspondeu a um crescimento de 46% face a 2021, e desta forma o melhor ano de sempre da construtora.
A empresa que, no ano passado, assinou projetos para empresas como Garland, BorgWarner, Lingote, WEG ou B&B Hotels, continua a atrair investimento direto estrangeiro, uma parte significativa da sua carteira de projetos e que tem gerado a criação de novos postos de trabalho.
Após o abrandamento verificado em 2020, em função do contexto pandémico, a empresa regista já um crescimento acumulado de 35,5% nos últimos dois anos.
A comprovada especialização na área industrial e logística, que representou 80% dos projetos realizados em 2022, garantiu à Garcia Garcia o reconhecimento como parceiro seguro por parte de empresas nacionais e internacionais que investem em Portugal. Em evidência projetos como o novo centro logístico da Garland em Valadares, Vila Nova de Gaia; a nova unidade industrial em Portugal da BorgWarner no Parque Industrial de Lanheses, em Viana do Castelo; a nova unidade industrial da Lingote em Fafe ou ainda a nova unidade industrial da WEG em Santo Tirso.
Por outro lado, a construção residencial e hospitality e o setor do retalho foram responsáveis por 15% e 5%, respetivamente, do total de empreitadas executadas. Outro destaque do ano passado foi a inauguração do novo edifício sede da Empresa, em Santo Tirso, localizado na antiga Fábrica Arco Têxtil.
Ampliação de parque empresarial da Ermida
Para 2023, a Garcia Garcia tem em curso projetos em diferentes áreas, destacando-se o investimento na ampliação do Parque Empresarial da Ermida, em Santo Tirso, do qual é proprietária. O projeto de expansão, atualmente em curso, irá aumentar em 36 hectares a área industrial do Parque, que ficará com uma área total de 110 hectares. Salientar que o Parque Industrial da Ermida é a morada de várias empresas relevantes como a AIRBUS; a FINIECO; a WEG; a Casfil ou o Centro Logístico do Lidl Portugal.
“Não obstante as perspetivas menos animadoras para a economia em geral e da tendência de abrandamento, acreditamos num ano de 2023 globalmente positivo. Estamos a desenvolver projetos em várias áreas, desde a logística, passando pela indústria, residencial e hospitality. O mercado privado, onde encontramos espaço, reconhece-nos competência e credibilidade. E é aqui que acreditamos que poderemos encontrar oportunidades que nos permitam estar em contraciclo com os cenários traçados”, referiu, citado em comunicado, Miguel Garcia, administrador da empresa.