A reunião do Conselho Europeu de 24 de março de 2022, que teve a presença do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, abordou a cooperação transatlântica entre a União Europeia e os EUA no atual contexto do conflito militar da Rússia contra a Ucrânia.
Em comunicado o Conselho Europeu refere que “a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia viola flagrantemente o direito internacional e está a causar um enorme número de mortos e feridos civis”, e acusa a Rússia de “ataques contra a população civil” e “hospitais, instituições médicas, escolas e abrigos”.
O Conselho, referindo-se à cidade de Mariupol, exige que as forças russas prevejam de imediato “passagens seguras para outras partes da Ucrânia, assim como a entrega de ajuda humanitária a Mariupol e a outras cidades sitiadas”.
O cumprimento da decisão do Tribunal Internacional de Justiça de que a Rússia deve retirar todas as suas forças e equipamento militar de todo o território da Ucrânia e respeitar integridade territorial da Ucrânia dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas, é outra das exigências do Conselho Europeu.
O Conselho Europeu pediu à Comissão Europeia para dar parecer sobre o pedido da Ucrânia de adesão à União Europeia. Entretanto decidiu que a “União Europeia continuará a prestar um apoio coordenado a nível político, financeiro, material e humanitário” à Ucrânia, bem como “avançar rapidamente com novas sanções fortes e coordenadas contra a Rússia e a Bielorrússia”.
Outra das decisões do Conselho Europeu foi o desenvolver um fundo fiduciário de solidariedade para a Ucrânia, e para o mesmo convidou os parceiros internacionais a participar para a reconstrução da Ucrânia após o término do conflito. Para angariar financiamento, o Conselho propõe uma conferência internacional de doadores.