O Conselho Europeu reiterou “o pleno e inabalável apoio à Ucrânia, à sua população e à independência, à soberania e à integridade territorial do país dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas.”
Além de condenar “a continuação dos ataques aéreos e com mísseis da Rússia contra civis e infraestruturas civis e críticas da Ucrânia, incluindo a recente intensificação dos ataques contra o setor da energia”, o Conselho concluiu pela intensificação, por parte da União Europeia e dos Estados-Membros, da “prestação de assistência humanitária e de proteção civil, incluindo o fornecimento de equipamentos como geradores elétricos e transformadores de potência.”
Para o Conselho Europeu é necessário e urgente fornecer meios de defesa aérea à Ucrânia “e acelerar e intensificar a prestação de toda a assistência militar necessária, incluindo munições de artilharia e mísseis”.
Sobre as receitas extraordinárias geradas pelos ativos imobilizados da Rússia na União Europeia em benefício da Ucrânia, o Conselho Europeu pretende que haja uma rápida adoção nesse sentido.
O Conselho lembrou que o apoio militar à Ucrânia deverá ocorrer “no pleno respeito pela política de segurança e defesa de determinados Estados-Membros e tendo em conta os interesses de todos os Estados-Membros em matéria de segurança e defesa.”