O Conselho Europeu em declaração no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, e quando se assinala o 80.º aniversário da libertação do campo de concentração e de extermínio nazi alemão de Auschwitz-Birkenau, lembra: “Rememoramos os horrores sem precedentes do Holocausto. Seis milhões de judeus e milhões de outras pessoas foram assassinados – 1,1 milhões só em Auschwitz.”
Para o Conselho Europeu há “um avolumar sem precedentes do antissemitismo no nosso continente, algo a que não se assistia desde a Segunda Guerra Mundial”, pelo que “condenamos com a maior veemência possível o aumento alarmante do número de incidentes antissemitas violentos, a negação e a distorção do Holocausto, bem como as teorias da conspiração e os preconceitos contra os judeus.”
Num atual momento o Conselho Europeu considera ser “fundamental que cumpramos o nosso dever de honrar as vítimas do Holocausto”, e afirma: Estamos determinados a combater o antissemitismo e a proteger e promover a vida judaica na Europa. Denunciamos todas as formas de discriminação, de intolerância, de racismo e de xenofobia e tomaremos medidas decisivas para fazer face a estas ameaças às sociedades democráticas.”
A declaração do Conselho Europeu termina definindo que “o respeito pela dignidade humana, pela liberdade, pela democracia, pela igualdade, pelo Estado de direito e pelos direitos humanos, incluindo as liberdades de expressão e de religião ou convicção, bem como pelos direitos das pessoas pertencentes a minorias, deve orientar e orientará sempre as nossas ações, em consonância com os valores em que assenta a nossa União Europeia e que são comuns a todos nós” e “o «nunca mais» é agora”.